Josèp d'Arbaud

Josèp d'Arbaud, Jóusè d'Arbaud na norma mistralenca, e Joseph d'Arbaud segundo o estado civil francês (Meyrargues, 4 de outubro de 1874 — Aix-en-Provence, 2 de março de 1950) foi um poeta francês de língua occitana provençal.[1]

Josèp d'Arbaud
Josèp d'Arbaud
Nascimento 6 de outubro de 1874
Meyrargues
Morte 2 de março de 1950 (75 anos)
Aix-en-Provence
Cidadania França
Progenitores
  • Félix d'Arbaud
  • Marie-Louise Martin
Alma mater
  • Aix-Marseille University (1896-1971)
Ocupação escritor, poeta, manadier
Prêmios
  • Grand Lauréat des Jeux Floraux (1906)

Biografia

De família abastada, Josèp d'Arbaud nasceu em 1874 numa propriedade familiar em Meyrargues. O seu pai era Felip d'Arbaud e sua mãe era Maria Loïsa Valèra Martin, uma poetisa que escreveu poemas como Lis amoras de ribas, sobre a sua paixão pela língua occitânica. Aos dez anos, estudou com jesuítas em Avinhão e estudou direito em Aix-en-Provence. Após viver com outros escritores como Joaquim Gasquet, Josèp passou a morar na Camarga, onde tornou-se um manadièr (ganadeiro), como o seu primo Folco de Baroncelli-Javon, alguns anos antes. Foi sócio da Nacion Gardiana e foi feito Majorau (superior) do Felibritge em 1918.[2] Entre 1935 e 1936, foi eleito capitão da Confraria de Guardiães.[3]

A sua obra mais importante é o romance La bèstia dau Vacarés (A Besta de Vaccarès).[1]

Obras

  • Lou lausié d'Arle/Lo lausier d'Arle, poemas, 1906 (Grande Prémio dos Jogos Florais Septenários do Félibrige).
  • La vesioun de l'uba/La vesion de l'ubac, poema.
  • Li rampau d'aran/Lei rampaums d'aram, poemas.
  • Nouvè gardian/Novè gardian, com as pinturas de Léo Lelée, Soucieta d'Edicioun Le Feu, Aix-en-Provence, 1923
  • La caraco/La caraca, contos, Le Feu, 1926.
  • La Bèstio dóu Vacarés/La Bèstia dau Vacarés, Grasset & Fasquelle, 1926.
  • La sauvagin/La sauvatgina, contos, 1929.
  • La coumbo/La comba, poema.
Homenagens póstumas
  • Li Cant palustre, poemas escritos em 1901, Horizons De France, 1951.
  • Espelisoun de l'Autounado, poema, Baile-Verd (Max-Philippe Delavouët), 1950.
  • L'Antifo, conto, Imp. Mistral, Cavaillon, 1967.
  • Obro Pouëtico, poema, Imp. Mistral, 1974.
  • Jaquet lou Gaiard, contos publicados por Pierre Fabre, Maintenance de Provence du Félibrige, 2000.

Notas e referências

Notas

              Referências

              1. Maurras, Charles. «Joseph d'Arbaud poète de Camargue» (em francês). Maurras.net. Consultado em 16 de fevereiro de 2019
              2. Blais, Jacques (abril de 1984). «Mithra/Malicroix : le roman de Bosco et les mythes de l'immédiat après-guerre (1945-1950)» (PDF). Études littéraires (em francês). 17 (1): 45-6
              3. «Capitaines et Prieurs au fil des années» (em francês). Confrérie des gardians. Consultado em 16 de fevereiro de 2019
              This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.