José Marques Godinho
José Garcia Marques Godinho (Galveias, 1881 — Lisboa, 24 de Dezembro de 1947) foi um general do Exército Português. Foi um dos oficiais mais medalhados da Primeira Guerra Mundial, sendo Comandante Militar dos Açores, de 1941 a 1942. Veio a ser um dos principais organizadores da tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo que ficou conhecida pela Abrilada de 1947, que se destinava a repôr o espírito democrático inicial da revolução de 28 de Maio de 1926.[1]
Biografia
Na sequência da tentativa de pronunciamento, em 21 de Julho de 1947 foi detido e conduzido ao Presídio Militar da Trafaria, onde sofreu um rápido agravamento de uma patologia cardíaca que já o afectava. Veio a falecer no Hospital Militar da Estrela no dia 24 de Dezembro de 1947.[2] Na sequência da sua morte, a sua família processaria o ministro da Guerra, Fernando Santos Costa, por homicídio voluntário, tendo por advogado, Adriano Moreira. O processo levaria à prisão os membros da família do general Marques Godinho envolvidos e o próprio Adriano Moreira.
Condecorações
Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo de Portugal (28 de junho de 1919)
Comendador da Ordem Militar de Avis de Portugal (5 de outubro de 1922)
Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis de Portugal (30 de agosto de 1940)
Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo de Portugal (19 de novembro de 1941)[3]
Notas
- Adriano Moreira – A Espuma do Tempo. Memórias do Tempo de Vésperas.
- O ano de 1947.
- «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Garcia Marques Godinho". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de fevereiro de 2022