Classe Alfange
A Classe Alfange foi uma classe de lanchas de desembarque ao serviço da Marinha Portuguesa.
| Classe Alfange | |
|---|---|
![]() Classe Alfange NRP Alfange na Guiné em 1973 | |
| Visão geral | |
| Operador(es) | |
| Construtor(es) | Estaleiros Navais do Mondego |
| Lançamento | 1965 |
| Unidade inicial | NRP Alfange |
| Unidade final | NRP Montante |
| Em serviço | 1965 - 1975 |
| Características gerais | |
| Tipo | Lancha de desembarque |
| Deslocamento | 480 t |
| Comprimento | 57 m |
| Boca | 11,8 m |
| Calado | 1,2 m |
| Propulsão | 2 motores diesel 1 000 hp 2 veios |
| Velocidade | 10,3 nós |
| Armamento | 2 peças de 20 mm (1965) 2 peças de 40 mm (1973) |
| Sensores | Radar de navegação DECCA |
| Tripulação | 20 |
| Carga | 270 t |
Os navios da classe foram construídos nos Estaleiros Navais do Mondego (Figueira da Foz), com um projeto baseado na Classe LCT-4 de origem britânica. Pelo seu deslocamento superior a 400 toneladas, os navios foram classificados, pela Marinha Portuguesa, como "lanchas de desembarque grandes (LDG)".
As lanchas destinavam-se a ser empregues na Guerra do Ultramar em missões de reabastecimento logístico, de transporte de tropas e em operações anfíbias, sobretudo em apoio dos Fuzileiros. Foram empregues nos teatros de operações de Angola e da Guiné Portuguesa.
Em 1970, a NRP Montante fez parte da força naval portuguesa envolvida na Operação Mar Verde, transportando tropas de desembarque para a invasão de Conacri.
Os navios foram batizados com designações de armas medievais.
Terminada a Guerra do Ultramar, os navios foram cedidos a Angola e à Guiné-Bissau.
Unidades
| Nº de amura | Nome | Comissão em Portugal | Observações |
|---|---|---|---|
| LDG 101 | NRP Alfange | 1965 - 1974 | Cedida a Angola |
| LDG 102 | NRP Ariete | 1965 - 1975 | Cedida a Angola |
| LDG 103 | NRP Cimitarra | 1965 - 1975 | Cedida a Angola |
| LDG 104 | NRP Montante | 1965 - 1974 | Cedida à Guiné-Bissau |
