Lago Sariqamish
O lago Sariqamish (em turcomeno: Sarygamyş köli, em usbeque: Sariqamish ko‘li, em russo: Сарыкамы́шское озеро) é um lago na Ásia Central, situado a meio caminho entre o mar Cáspio e o mar de Aral. O quarto norte do lago é do Uzbequistão, e os três quartos restantes são do Turquemenistão.



| Sariqamish Sarygamyş köli • Sariqamish ko‘li • Сарыкамы́шское озеро Sarygamysh • Sarykamysh • Sary-Kamysh | |
|---|---|
![]() Lago Sariqamish | |
| Localização | |
| Coordenadas | |
| Países | |
| Características | |
| Altitude | 5 m |
| Área * | 3 955 km² |
| Comprimento máximo | 125 km |
| Largura máxima | 90 km |
| Profundidade máxima | 40 m |
![]() Sariqamish |
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| * Os valores do perímetro, área e volume podem ser imprecisos devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizadas. | |
Até ao século XVII, o lago era alimentado pelo rio Uzboy, distributário do rio Amu Dária, que continuava para o mar Cáspio.[1] Hoje, a principal fonte de água é um canal do rio Amu Dária mas também a água que drena para o lago de terras irrigadas, e que contém altos níveis de pesticidas, herbicidas e metais pesados.
Este lago e outros não intencionais, como o lago Aydar no rio Sir Dária, criados pela negligência dos planificadores da União Soviética, retiraram ao mar de Aral cerca de 150 quilómetros cúbicos de água por ano, diretamente causando a seca do mar de Aral e um enorme desastre ambiental.
O nome do lago vem do túrquico Sari (amarelo) e Qamish (depressão), referência à cor amarela ao silte e ao sal que havia na bacia antes de ser enchida pelos soviéticos. No Turqemenistão atual, as autoridades querem "turquemenizar" o nome dizendo que sarykamysh vem do turqueomeno para cana amarela.[2]
Referências
- Orlovsky, Leah; Matsrafi, Offir; Orlovsky, Nikolai; Kouznetsov, Michael (2014). «Sarykamysh Lake: Collector of Drainage Water – The Past, the Present, and the Future». The Turkmen Lake Altyn Asyr and Water Resources in Turkmenistan. Berlin/Heidelberg: Springer-Verlag. doi:10.1007/698_2012_191
- E.M. Pospelov, Geograficheskiye nazvaniya mira (Moscow, 1998), p. 369.

