Lepismium cruciforme

Lepismium cruciforme é uma espécie de planta do gênero Lepismium na família dos Cactus.

Lepismium cruciforme

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae
Género: Lepismium
Espécie: L. cruciforme
Nome binomial
Lepismium cruciforme
(Vellozo) Miquel
Sinónimos
Cactus cruciformis Vell.

Cereus cruciformis (Arrab.) Steud.
Cereus myosurus var. tenuior Salm-Dyck
Cereus squamulosus Salm-Dyck ex DC.
Cereus tenuis DC., Cereus tenuispinus Haw.
Lepismium cavernosum G.Lindb.
Lepismium cruciforme f. myosurus (Salm-Dyck ex DC.) Supplie
Rhipsalis cavernosa (G.Lindb.) K.Schum.
Rhipsalis cruciformis (Vell.) A.Cast.
Rhipsalis squamulosa(Salm-Dyck ex DC.) K.Schum.[2]

Descrição

Planta epifítica ou rupícola; ramos segmentados muito variáveis, de 3 a 6 angulados, com até 50 x 1–7 cm, verdes a avermelhados quando expostos ao sol, margem crenada; costelas, aladas ou achatadas; aréolas imersas nas áreas crenadas, com tufos de tricomas brancos, subtendidas por uma escama basal triangular; espinhos ausentes; flor lateral, campanulada, de 1 a 5 por aréola, de 10 a 13 mm de comprimento, rosa ou branca, pericarpelo um tanto imerso; tépalas externas avermelhadas ou castanhas; fruto subgloboso de 6 mm de diâmetro, de cor rosa a vermelho; sementes de cor castanha com 1 a 1,5 mm de comprimento.[2]

Imagem da Revista Botânica por Curtis(Placa 3755)
Imagem da Revista Botânica por Curtis(Placa 3763)
Lepismium cruciforme - Jardim das Plameiras de Frankfurt

Distribuição

Encontrada na Argentina, Brasil (Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul[3][4], Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e no Paraguai[5].[2] No Rio Grande do Sul, ocorre nos biomas Mata Atlântica e Pampa. Status de Conservação: Espécie registrada em unidade de conservação de proteção integral. Apresenta ampla área de distribuição.

Ecologia

Planta epifítica. Floresce de setembro a junho. A flor desabrocha à noite e permanece aberta durante o dia. O fruto é comestível por aves, que são importantes dispersores das sementes.[2] Lepismium cruciforme está na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas a IUCN como Pouco Preocupante (LC).[6]

Referências

  • Anderson, Edward Frederick (2005). O grande léxico dos cactos. Stuttgart, Alemanha: Eugen Ulmer KG. pp. 351–352. ISBN 3-8001-4573-1

Referências

  1. «Lepismium cruciforme». The IUCN Red List of Threatened Species, IUCN Global Species Programme, Red List Unit, Cambridge, UK. 2017. Consultado em 12 de abril de 2018
  2. Andréia Maranhão Carneiro, Rosana Farias-Singer, Ricardo Aranha Ramos, e Ari Delmo Nilson (2016). CACTOS do Rio Grande do Sul (PDF). Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. ISBN 978-85-60378-11-1
  3. Braun, P. J. (2017): Die in Mato Grosso do Sul beheimateten Kakteen. - Kakt. and. Sukk. 68(3): 65-70.
  4. Braun, P. J. (2017): Eine kommentierte Artenliste der Cactaceae aus Mato Grosso do Sul: Opuntien, Laubkakteen, Epiphyten. - Kakt. and. Sukk. 68(9): 247-249.
  5. Florae Fluminensis. 1829, S. 207.
  6. «Lepismium cruciforme». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2024 (em inglês). ISSN 2307-8235
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