Lophanthera longifolia

Lophantera longifolia é uma árvore, da família Malpighiaceae, endêmica da Floresta Amazônica.

Lophanthera longifolia
Mapa de distribuição da L. longifolia com zoom na América do Sul.
Mapa de distribuição da L. longifolia com zoom na América do Sul.[1]
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
(IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Malpighiaceae
Gênero: Lophanthera
Espécie: L. longifolia
Nome binomial
Lophanthera longifolia
(Kunth) Griseb.
Sinónimos
Galphimia longifolia Kunth

Ela é presente na Bolívia, no Brasil, na Colômbia, na Guiana, no Peru e na Venezuela, em vegetação do tipo Floresta Ombrófila.

Ela foi inicialmente descrita pelo botânico alemão Karl Sigismund Kunth em 1821 tendo como basiônimo Galphimia longifolia e posteriormente teve sua classificação alterada devido ao trabalho do botânico, tembém alemão, August Heinrich Rudolf Grisebach em 1858 tendo sido nomeada como L. longifolia.[3]

Morfologia

Geral

A L. longifolia tem porte arbustivo ou de arvoreta e atinge de um a dez metros de altura.[2]

Folha

Sua lâmina foliar possui formato obovado com estreitamento na base, ápice acuminado ou agudo, margem levemente revoluta e atinge dimensões de doze a trinta por quatro a dez centímetros de comprimento e largura respectivamente.

A face adaxial é glabra ou esparsamente seríceo na nervura principal.

A face abaxial possui usualmente muitas glândulas pequenas impressas, pelo menos nas nervuras e é esparsamente serícea.

Seu pecíolo possui usualmente de duas a quatro glândulas, é seríceo e atinge de um a três milímetros de comprimento.

Suas estípulas são quase completamente conadas ou bidentadas no ápice e atingem de seis a dez milímetros de comprimento.[2]

Inflorescência

Sua inflorescência é pêndula, possui tirso de cincínios com uma a quatro flores e atinge de 12 a 35 centímetros de comprimento.

O pedúnculo principal atinge de 2,5 a 11 milímetros de comprimento.

As brácteas são triangulares e atingem de dois a quatro milímetros de comprimento.

As bractéolas são triangulares uma delas possui uma glândula pedunculada, e atingem de meio a um milímetro de comprimento.

O pedicelo é seríceo e atinge de três a oito milímetros de comprimento.

As sépalas são todas biglandulares, são seríceas a glabras na face abaxial e estendem-se de 2,0 a 2,5 milímetros além das glândulas.

As pétalas são glabras, possuem coloração amarela e atingem de cinco a oito milímetros de comprimento.

Os estames possuem filetes que atingem de um e meio a três milímetros de comprimento.

As anteras atinge de dois a dois e meio milímetros de comprimento e possuem alas laterais de meio milímetro de largura.

A parte feminina da flor possui ovário glabro de um e meio a dois milímetros de comprimento e estiletes de três e meio a quatro e meio milímetros de comprimento.

Seu fruto é uma tricoca subcilíndrica, glabra, de sete a nove por três a quatro milímetros de comprimento por diâmetro respectivamente, com aerênquima na porção proximal e semente na porção distal.[2]

Referências

  1. «Lophanthera longifolia (Kunth) Griseb.» (em inglês). Global Biodiversity Information Facility disponível em: https://www.gbif.org/. Consultado em 26 de abril de 2018
  2. Francener, A. «Lophanthera» (em inglês, espanhol, e português). Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de abril de 2018
  3. Coletânea
    • Kunth, Karl Sigismund (1821). «Galphimia longifolia». Nova Genera et Species Plantarum (quarto ed.). 5: 173. Consultado em 27 de abril de 2018
    • Rudolf Grisebach, August Heinrich (1858). «Lophanthera longifolia». Flora Brasiliensis. 12 (1): 25. Consultado em 27 de abril de 2018
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