Lopo Coelho
Lopo de Carvalho Coelho, mais conhecido como Lopo Coelho, (Uruguaiana, 18 de fevereiro de 1911 – Rio de Janeiro, 18 de junho de 1984) foi um advogado, jornalista e político brasileiro, outrora ministro do Tribunal Superior do Trabalho.[1][2][3][4]
| Lopo Coelho | |
|---|---|
![]() Lopo Coelho | |
| Ministro do Tribunal Superior do Trabalho | |
| Período | 1977-1979 |
| Antecessor(a) | Aldílio Tostes Malta |
| Sucessor(a) | Leopoldo César de Lima Filho |
| Deputado federal pelo Distrito Federal | |
| Período | 1951-1959 |
| Deputado estadual pela Guanabara | |
| Período | 1960-1963 |
| Deputado federal pela Guanabara | |
| Período | 1967-1975 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 18 de fevereiro de 1911 Uruguaiana, RS |
| Morte | 18 de junho de 1984 (73 anos) Rio de Janeiro, RJ |
| Alma mater | Universidade Federal Fluminense |
| Partido | PDC (1945) PSD (1945–1965) ARENA (1966–1977) |
| Profissão | advogado, jornalista |
Dados biográficos
Filho de Joaquim Marcelino Coelho e Acilina Pibernat de Carvalho Coelho. Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense em 1939,[nota 1] militou por um breve período no PDC antes de migrar para o PSD. Durante o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, foi diretor do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e subchefe da Casa Civil.[4] Eleito deputado federal pelo Distrito Federal em 1950 e 1954, figurou como suplente no pleito seguinte e após o fim do mandato foi secretário de Agricultura na administração de José Joaquim de Sá Freire Alvim, prefeito do Distrito Federal.[nota 2]
Em 1960 elegeu-se deputado estadual pela Guanabara, chegando à presidência da Assembleia Legislativa.[2][1] Candidato a vice-governador do novo estado em 1962, foi derrotado por Eloy Dutra e no ano seguinte o governador Carlos Lacerda nomeou Lopo Coelho como secretário sem pasta e em 1964 este fez um curso na Escola Superior de Guerra.[3] Após dois anos exercendo cargos diplomáticas em Genebra e Buenos Aires, voltou ao Brasil sendo eleito deputado federal pela ARENA em 1966 e 1970 e primeiro suplente em 1974.[2] Nesse interregno foi presidente do diretório estadual da ARENA na Guanabara.[1] Em junho de 1977 foi nomeado ministro do Tribunal Superior do Trabalho pelo presidente Ernesto Geisel, aposentando-se dois anos depois.[4]
Morreu vítima de infarto na capital fluminense.[5]
Notas
- Quando de sua graduação, a instituição de ensino pela qual formou-se era denominada "Faculdade de Direito de Niterói".
- Durante o período histórico resumido acima, o antigo antigo Distrito Federal correspondia à cidade do Rio de Janeiro, convertida no estado da Guanabara em 21 de abril de 1960. Quinze anos depois este foi fundido ao Rio de Janeiro.
Referências
- BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Lopo Coelho no CPDOC». Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Lopo Coelho». Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. «Biografia do ministro Lopo Coelho». Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- Redação (19 de junho de 1984). «Falecimentos: Lopo de Carvalho Coelho. Primeiro Caderno – p. 12». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 5 de fevereiro de 2022
