Maciel Pinheiro

Luís Ferreira Maciel Pinheiro (João Pessoa,[1] 11 de dezembro de 1839[2]Recife, 9 de novembro de 1889)[3] foi um advogado e jornalista brasileiro.

Formação

Maciel Pinheiro estudou na Faculdade de Direito do Recife.[1]

Foi contemporâneo de Castro Alves, Tobias Barreto, Martins Júnior e Fagundes Varela. Inspirados nos princípios filosóficos de Victor Hugo, românticos e idealistas, almejavam reforma social no Brasil.[3]

Republicano

Era partidário da causa republicana, tendo lutado pela queda do regime imperial. Faleceu seis dias antes da proclamação da República.[2] Por sua militância, mereceu página de homenagem do periódico Libertador - Diário da Tarde, na edição de 15 de novembro de 1889.[4], que iniciava assim:

A morte acaba do abrir mais um claro nas linhas da vanguarda do butalhão sagrado, da phalange augusta dos bandeirantes da civilisação. Rareou á ala dos fortes no logar occupado por Maciel Pinheiro.
(Júlio A. de Luna Freire, 14/11/1989)

Voluntário da pátria

Com a eclosão da Guerra do Paraguai, alistou-se como voluntário, indo lutar pela pátria.[3]

Funções exercidas

Advogado

Jornalista

  • Dirigiu O futuro, jornal científico-literário.[1]
Tinha como redatores: Castro Alves e Martins Júnior.
  • Dirigiu A Província, jornal abolicionista.[2]
Tinha como redator: Joaquim Nabuco.
  • Fundou e dirigiu O Norte, juntamente com Martins Júnior.[2]

Referências

  1. «Maciel Pinheiro». João Pessoa e sua história. Consultado em 18 de março de 2023
  2. Waissencher, Semira Adler (6 de agosto de 2020). «Maciel Pinheiro». Pesquisa Escolar. Recife:Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 18 de março de 2023
  3. «Maciel Pinheiro». Academia Paraibana de Letras. Consultado em 18 de março de 2023
  4. «Libertador» (PDF). 15 de novembro de 1889. Consultado em 18 de março de 2023
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