Mafrianato do Oriente

O Mafrianato do Oriente foi uma jurisdição especial da Igreja Siríaca Ortodoxa para as regiões originalmente pertencentes ao Unoperui Sassãnida.[1][2] A sé do mafrianato foi primeiro Ticrite e depois Moçul. 81 Mafrianos se sucederam entre 629 e 1859.[2] Em 1860, o Sínodo da Igreja Siríaca Ortodoxa decidiu abolir o título.

Organização

Mosteiro de São Mateus, no Monte Alfafe, Iraque

As seguintes dioceses estavam sob a jurisdição do Mafrianato do Oriente:[3]

  • Diocese de Sinjar;
  • Diocese de Maalta;
  • Diocese de Arzum;
  • Diocese de Marga e Gomel;
  • Diocese de Bete Ramã e Bete Uazique;
  • Diocese de Gozarta-de-Cardu e Bete Nuadra;
  • Diocese de Carma e Tigre;
  • Diocese de Piroz-Xabur;
  • Diocese de Xarzul;
  • Diocese de Bete Arabia;
  • Diocese dos árabes taglibitas;
  • Diocese de Seguestão (Sistão);
  • Diocese do Azerbaijão;
  • Diocese de Herate (Afeganistão);
  • Diocese de Maadaia.

O Mosteiro de São Mateus, que tinha o estatuto de metrópole, também estava sob a dependência do mafriano.

Ver também

Referências

  1. Claude Sélis, Les Syriens orthodoxes et catholiques (§ L'expansion jacobite dans l'empire perse), Brepols, Turnhout, 1988, p. 29
  2. «Catolicismo De Oriente». Catholicose (em inglês). Consultado em 19 de novembro de 2022
  3. Jean-Maurice Fiey, The Dioceses of the Syrian Maphrianat, 629 - 1860 , in Word of the Orient: 1 (1974), pp. 133-164; 2 (1974), pp. 331-393; 8 (1977-78), pp. 101-1 347-378.
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