Mago

Mago (em latim: magus; em grego clássico: μάγος; romaniz.:mágos; em acádio: maguš; em persa antigo: magu-; em parta: mgw) é o título que designa os sacerdotes zoroastristas nos Impérios Medo, Aquemênida, Arsácida e Sassânida. Sob os sassânidas, o sacerdote superior ainda utilizava o título de mobede (em persa médio: mowbed; em persa antigo: <* magu-pati-; lit. "chefe dos magos") ou magopetes (em armênio: magpet). Na inscrição Feitos do Divino Sapor, o Sapor I (r. 240–270) chamou seus sacerdotes de antropo mago (em grego clássico: ανθρωποις μαγοις; romaniz.:anthropois magois) e mgwGBRʾ.[1]

 Nota: Para outros significados, veja Mago (desambiguação).
Sacerdotes zoroastristas (magos) portando barsoms. Estatuetas do Tesouro do Oxo do Império Aquemênida, século IV a.C.

Devido ao exotismo dos ritos religiosos persas para gregos e posteriormente romanos, o termo "mago" foi assimilado passando a se referir também ao mágico (daí derivando-se a palavra mageia) e foi constituinte do imaginário de magia no mundo greco-romano.[2][3]

Ver também

Referências

  1. Dandamayev 2000.
  2. Bremmer, Jan N. (1999). «The Birth of the Term 'Magic'». Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik: 1–12. ISSN 0084-5388. Consultado em 28 de março de 2021
  3. Edmonds III, Radcliffe G. (janeiro de 2008). «Extra‐Ordinary People: Mystai and Magoi, Magicians and Orphics in the Derveni Papyrus». Classical Philology (1): 16–39. ISSN 0009-837X. doi:10.1086/590092. Consultado em 28 de março de 2021

Bibliografia

  • Dandamayev, Muhammad A. «Magi». Enciclopédia Irânica. Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Colúmbia
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