Manuel Madeira Telles

Manuel Casimiro Madeira Telles, nascido em 31.01.1872, na Quinta da Coitena, Bobadela, Oliveira do Hospital, e falecido na mesma quinta em 1945. Filho do proprietário Luiz Madeira Dias da Fonseca, e de D. Maria Rita Telles de Loureiro Cardoso, irmã do Major Telles. Casou a 21.06.1893 com D. Alzira Lopes de Matos Cid, pianista, tia da poetisa Heloísa Cid, e prima direita de José Sobral Cid.

Manuel Madeira Telles
Nome completo	Manuel Casimiro Madeira Telles
Nascimento	31 de janeiro de 1872 Bobadela, Portugal
Morte	15 de dezembro de 1944 Bobadela, Portugal
Nacionalidade	Português
Ocupação	Poeta

Foi estudante em Coimbra, onde travou e cultivou uma longa amizade com o também poeta António Nobre, que lhe dedica um poema 'Carta a Manoel', no famoso 'Só'[1]. Monárquico, regionalista. Foi proprietário e director de vários jornais regionais da Beira (‘Voz da Beira’, ‘Gazeta da Beira’)[2][3], e colaborador em muitos outros, com especial destaque para o ‘A Comarca de Arganil’[4]. No âmbito do seu trabalho como chefe de finanças, escreveu várias obras sobre assuntos fiscais e prediais, e uma sátira sobre a natureza dos concursos públicos (“Concursos”[5][6][7]). Escreveu vários livros de poesia[8][9], dos quais se destacam o patriótico “Portugueses a El-Rei D. Manuel II”[10], um conjunto de poemas dedicado às Rainhas D. Amélia e D. Maria Pia. Foi tradutor do provençal para o português (‘Mireia’, de Fréderic Mistral, em colaboração com João Maria Cerqueira de Azevedo)[11], entre outras obras inéditas que se encontram na Biblioteca Nacional.