Maria do Carmo Silveira

Maria do Carmo Trovoada Pires de Carvalho Silveira (São Tomé e Príncipe, 14 de fevereiro de 1961) é economista, titular de um "master of science" em economia da Universidade de Donetsk e de um master em Administração Pública da Escola Nacional de Administração (ENA) de Estrasburgo. É doutoranda do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Foi primeira-ministra de São Tomé e Príncipe entre 8 de junho de 2005 a abril de 2006, tendo acumulado também o cargo de ministra do Plano e das Finanças de São Tomé e Príncipe.

Maria do Carmo Silveira
Maria do Carmo Silveira Maria do Carmo Silveira na reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em Brasília.
7.º Secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Período	9 de janeiro de 2017 a 1 de janeiro de 2019
Antecessor(a)	Murade Isaac Murargy
Sucessor(a)	Francisco Ribeiro Telles
13.º Primeira-ministra de São Tomé e Príncipe
Período	8 de junho de 2005 a 21 de abril de 2006
Presidente	Fradique de Menezes
Antecessor(a)	Damião Vaz d'Almeida
Sucessor(a)	Tomé Vera Cruz
Ministra do Plano e das Finanças de São Tomé e Príncipe
Período	2005 — 2006
Antecessor(a)	Adelino Castelo David
Sucessor(a)	Maria dos Santos Lima da Costa Tebús Torres
Dados pessoais
Nome completo	Maria do Carmo Trovoada Pires de Carvalho Silveira
Nascimento	14 de fevereiro de 1961 (63 anos) São Tomé e Príncipe
Nacionalidade	são-tomense
Alma mater	Universidade de Lisboa Escola Nacional de Administração Universidade Nacional de Donetsk
Partido	Partido Social Democrata
Profissão	economista

Foi governadora do Banco Central de São Tomé e Príncipe entre 2011 e 2016, cargo que já tinha ocupado entre 1999 e 2005.[1]

Foi eleita secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em novembro de 2016, tendo sucedido Murade Issac Murargy.[2]

Em dezembro de 2018, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito, de Portugal.[3]

Eleita como Presidente do Fórum Mulher São-Tomense, uma federação de ONGs dedicadas à defesa dos direitos das mulheres e das crianças, ao empoderamento feminino e à promoção da equidade de gênero, ela se destaca como uma forte defensora dessas causas.[4]