Mesquitinha
Mesquitinha, nome artístico de Olympio Bastos (Lisboa, 19 de abril de 1902 — Rio de Janeiro, 10 de junho de 1956) foi um ator brasileiro.[1] Ator notável dos palcos e dos primeiros anos do cinema brasileiro.Com a esposa, Olga Bastos, teve duas filhas, Ondina Bastos Moura e Olinda Bastos Moura (já falecidas) e quatro netas, Elza Amorim Muniz, Edna Moura de Matos (falecida), Eliane Moura Guanabara e Elizabeth Moura Borges
| Mesquitinha | |
|---|---|
![]() Mesquitinha | |
| Nome completo | Olympio Bastos |
| Outros nomes | Mesquitinha |
| Nascimento | 19 de abril de 1902 Lisboa, Portugal |
| Nacionalidade | luso-brasileiro |
| Morte | 10 de junho de 1956 (54 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
| Ocupação | ator e Comediante |
| Atividade | 1922-1952 |
| Cônjuge | Olga Bastos (? - 1956) |
Biografia
Nascido em Lisboa, viaja para o Brasil em 1907, fixando-se com a família em São Paulo e posteriormente naturalizando-se brasileiro. Em 1927, muda-se para o Rio de Janeiro, onde faz suas primeiras participações em revistas e comédias.
Com vinte anos foi para o Rio de Janeiro, atuando no teatro musicado e em comédias. Seu nome Mesquitinha surgiu pelo fato de ser afilhado de um ator veterano chamado Mesquita, e bastante conhecido no meio teatral da época.
Trabalhou com grandes nomes do teatro de revista como Margarida Max e Aracy Cortes, logo fixando o seu no mesmo patamar.
Atuou em diversos filmes, entre musicais e comédias.Em 1936, estreou como diretor no filme João Ninguém, que apresentou a primeira sequência colorida do cinema brasileiro.[2]
Chegou a naturalizar-se brasileiro.
No disco, fez seis gravações entre 1930 e 1931 (quatro na Odeon e duas na Victor), em três discos. Estréia como diretor em 1936, dirigindo quatro filmes no total. Morre no Rio em 1956, aos 54 anos de idade.[3]
Filmografia

| Ano | Título | Papel |
|---|---|---|
| 1932 | O Carnaval Cantado de 1932 | — |
| 1935 | Alô, Alô, Brasil | — |
| Noites Cariocas | Cômico da revista | |
| Estudantes | Ramalhete | |
| 1936 | O Bobo do Rei | Pinguim |
| João Ninguém | — | |
| 1938 | Está Tudo Aí | Generoso |
| Bombonzinho | — | |
| Maridinho de Luxo | Marcos | |
| Tererê Não Resolve | Mesquitinha | |
| 1939 | Onde Estás Felicidade? | Félix |
| 1940 | Pega Ladrão | Velho detetive |
| 1943 | É Proibido Sonhar | Seu Acácio[4] |
| Samba em Berlim | Caipira | |
| 1944 | Romance de um Mordedor | — |
| 1945 | Cem Garotas e um Capote | Zefinho dos Santos |
| 1946 | Segura Esta Mulher | Louco |
| 1948 | Esta é Fina | — |
| 1949 | Está com Tudo | — |
| 1952 | Simão, o Caolho | Simão |
Referências
- As grandes personagens da história do cinema brasileiro, 1930-1959. Eduardo Giffoni Flórido. Fraiha. ISBN 9788585989040 (1999)
- Castro, Marcelo Bonavides De (4 de julho de 2011). «ESTRELAS QUE NUNCA SE APAGAM: MESQUITINHA - Um Astro Nacional». ESTRELAS QUE NUNCA SE APAGAM. Consultado em 11 de fevereiro de 2018
- "Mesquitinha"[ligação inativa]. Meu Cinema Brasileiro
- Cinemateca Brasileira, É proibido sonhar [em linha]
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