Microterangis

Etimologia

O nome deste gênero deriva da latinização de duas palavras gregas: micros, que significa "pequeno", e angos, que significa "vaso" ou "urna", referindo-se à pequenez de suas flores.[1]

Distribuição

De suas sete espécies, três provém de Madagascar, três de Comores, e uma existe em ambos.[2]

Descrição

São plantas epífitas, monopodiais, de tamanho pequeno, com folhas verdes de espessura variável. As inflorescências costumam ser múltiplas e comparativamente longas, comportando muitas flores bem pequenas e que abrem quase simultâneamente. Suas flores são geralmente esverdeadas, amareladas, ocre ou laranja. Como todas nesta subtribo, apresentam um nectário no labelo.[1]

Histórico

Entre 1878, Reichenbach descreveu uma espécie de orquídea, então desconhecida, recém encontrada em Comores, com o nome de Angraecum hildebrandtii. Até 1985, ele descreveu mais duas, Angraecum boltonii e Saccolabium humblotii. Estas foram as primeiras três espécies conhecidas hoje classificadas neste gênero.[2]

Em 1918, Schlechter, em sua revisão de plantas relacionadas ao gênero Angraecum revisou a classificação destas três plantas descritas anos antes por Reichenbach e estabeleceu um novo gênero para elas: Chamaeangis o qual estava subdido em duas secções, sendo uma delas a secção Microterangis. Em 1985 Senghas propôs a elevação desta secção ao nível de gênero[2] e escolheu a Microterangis hariotiana como sua espécie-tipo.[1]

A maioria das espécies deste gênero são pouco conhecidas e ainda menos estudadas. É possível que o número de espécies aceitas diminua no futuro.[1] Estudos moleculares sugerem que as espécies Microterangis hariotiana e Microterangis hildebrandtii deveriam ser incluídas no gênero Aerangis.[3]

Referências

  1. Stewart, Joyce; Johan Hermans e Bob Campbell (2006). Angraecoid Orchids. Species from the African Region (em Ingles). Portland, OR-USA: Timber Press. p. 213. ISBN 13:978-0-88192-788-7 Verifique |isbn= (ajuda)
  2. Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew (ed.). «Microterangis». World Checklist of Orchidaceae. Consultado em 26 de dezembro de 2012
  3. Carlsward BS, Whitten WM, Williams NH and Bytebier B. «Molecular phylogenetics of Vandeae (Orchidaceae) and the evolution of leaflessness». American Journal of Botany 2006; 93: 770-786

Ver também

Ligações externas

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