Mosteiro de Folques

O Mosteiro de Folques, também referido como Mosteiro de São Pedro de Folques, localiza-se na freguesia de Folques, do Município de Arganil, no Distrito de Coimbra, em Portugal.[1]

Mosteiro de Folques, recheio artístico e quinta
Apresentação
Tipo
Estatuto patrimonial
Localização
Localização
Coordenadas

O Mosteiro de Folques bem como o seu recheio artístico e quinta estão classificados como Imóvel de Interesse Público desde 2002.[2][1]

História

O Mosteiro de Folques, que se situou, primeiramente, no termo de Arganil, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, e esteve sujeito à jurisdição do bispo de Coimbra até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Teve várias designações ao longo do tempo: Mosteiro de Arganil (1187), Mosteiro de São Pedro de Arganil (1199, 1212, 1290), Mosteiro de Folques (1473, 1543), e Mosteiro de São Pedro de Folques (1421, 1565). Existem referências ao Mosteiro de São Pedro de Arganil desde 1086. A existência da igreja está documentada para 1155. Cerca de 1190, o Mosteiro foi transferido para a mata de Folques mas a designação de São Pedro de Arganil permaneceu pelo menos até ao século XIV[3] .

Em 1594 o mosteiro foi unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e Indulgência que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica.

Em 1616, por bula de Paulo V, passada em 29 de janeiro, recebeu faculdade para unir os Mosteiros de São Pedro de Folques e do Salvador de Paderne, com todas as suas rendas e pertenças ao Colégio da Sapiência de Santo Agostinho de Santa Cruz de Coimbra, para sustento dos seus colegiais.

Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.

Referências

  1. Ficha na base de dados SIPA
  2. Pelo Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002.
  3. Gomes, Saul António, Revista Portuguesa de História (Um Mosteiro de cónegos regrantes em tempos medievais: S. Pedro de Folques(Arganil)) - https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/bitstream/10316.2/11977/7/09%20-%20Maria%20Helena%20da%20Cruz%20Coelho.pdf?ln=pt-pt

Ligações externas

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