Museu Vivo do Garimpo

O Museu Vivo do Garimpo (MVG) é um museu localizado no município de Mucugê, situado na Chapada Diamantina, no estado da Bahia[1], tendo sido implantado no ano de 2007 na área em que está situado o Parque Municipal de Mucugê, local que já abrigava o Projeto Sempre Viva, mantido pela Prefeitura Municipal local.[2]

Museu Vivo do Garimpo
Geografia
País
Unidade federativa
Município
Coordenadas
Funcionamento
Estatuto
História
Fundação

Composto por um acervo memorial e histórico[2], busca promover o resgate histórico da cultura desenvolvida na região da Chapada Diamantina, situada naquele estado, principalmente durante os séculos XIX e começo do século XX.[3][4][5]

História

A edificação que hoje abriga o museu é um antigo abrigo de garimpeiros que foi restaurado e adaptado para expor objetos ligados à história do ciclo da mineração do diamante, iniciado no município de Mucugê.[1]

Este museu remonta à história oral do Ciclo do Diamante na Bahia, o qual teria se iniciado no ano de 1844, quando o garimpeiro José Pereira do Prado, conhecido na região como Cazuza do Prado, encontrou diamantes nas margens do Riacho Mucugê. A chegada das informações sobre estas descobertas nas demais cidades do Brasil Império provocou um fluxo migratório sem precedentes para a região que passaria a ser conhecida como Lavras Diamantinas, atraindo pessoas oriundas de antigos centros de mineração diamantífera de Minas Gerais (Diamantina e Serro) e de muitas atividades auríferas na Bahia (Rio de Contas).[3]

O museu foi implantado em 2007[2] por meio de uma parceria celebrada entre a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia e a Prefeitura Municipal de Mucugê, tendo seu acervo formado por peças históricas que remontam à história do garimpo na Chapada Diamantina.[3][4]

Estrutura e serviços

Situado no Parque Municipal de Mucugê[4], na zona rural do município, o museu é administrado pela Prefeitura Municipal de Mucugê[2] sob a supervisão técnica do Museu Geológico da Bahia, entidade museológica estadual.[3]

O Museu possui um acervo histórico[2] formado por peças históricas que remetem à atividade extrativista garimpeira[4] obtidas através de doação de antigos garimpeiros locais ou de seus familiares, bem como por meio de doação efetuada por órgãos públicos, como o Museu Geológico da Bahia que doou algumas peças, e também pela própria a Prefeitura Municipal que contribuiu doando um conjunto de máquinas de torneamento, corte e facetamento de diamantes.[3]

Ver também

Bibliografia

Referências

  1. «Museu Vivo do Garimpo». www.janoo.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2022
  2. «Cadastro Nacional de Museus». www.museus.gov.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2022
  3. «Museu Vivo do Garimpo». www.guiadasartes.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2022
  4. Santos, K. A. dos, Oliveira Junior, I. de, Pedreira, P. D., & Santos, N. A. (2017). Gestão ambiental de unidades de conservação: uma análise do parque municipal de Mucugê-Bahia. Revista do Departamento de Geografia da USP, São Paulo, 29-37. https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.132761
  5. Rodrigues, Marjorie Greice. A AULA DE CAMPO E SUAS POTENCIALIDADES PARA A PROMOÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: UM OLHAR ALÉM DO ALUMBRAMENTO. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, Vitória, 2017, p. 62.
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