Museu do Mar (Santos)

Formado em História Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Católica de Santos, Luiz Alonso Ferreira é professor e escritor de romances, além de administrar a Sociedade Museu do Mar.

Luiz é responsável pela guarda e preservação do material histórico-naval que faz parte do acervo do Museu, bem como conservação e enriquecimento do mesmo. Além disso, ele é responsável por monitoras escolares e universitárias nas visitas ao museu.[7]

Jardim de entrada

Localizada no litoral paulista, a cidade de Santos, que abriga o museu possui com 419.400 habitantes (segundo a última estimativa divulgada em 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE)[8]. Situado, mais especificamente, na rua República do Equador, no bairro Ponta da Praia, ele se mistura no cenário predominantemente residencial, que possui 96,18% de registros de endereços residenciais na cidade de Santos.[9][10]

Santos apresenta grande variedade cultural impressa em seus monumentos, museus e artes. Além do Museu do Mar a cidade conta com o Museu do Café, Museu Pelé, Museu de Pesca, entre outros.

Entre algumas mais peculiaridades, a cidade ainda abriga o maior jardim de praia do mundo e o maior Porto da América Latina.[11][3]

Tubarão-Baleia em exposição

Uma das principais atrações do Museu, o Tubarão-Baleia (Rhincodon Typus). Pesando mais de uma tonelada, ele é o maior peixe do mundo, com 5,69 metros de comprimento e 1.140 Kg, podendo, quando adulto chegar a 18 metros de comprimento.[13]

Esse tubarão é o único em exposição na América do Sul. Além dele, há apenas mais dois em museus no mundo, nos quais se encontram expostos em Nova Iorque, Estados Unidos e na Cidade do México, México. [14]

A rara espécie de Tubarão Mangona de Fundo (Odontaspis noronhai) uma das únicas entre as 3 em exposição no mundo, também faz parte de uma das grandes atrações do museu[15].

Os dentes desse tubarão medem dez centímetros de comprimento e pesam cada um 350 gramas. O que está exposto no Museu do Mar mede 3,5 metros de comprimento. Outros desses estão no Museu de Funchal em Portugal, e o terceiro no Museu de Pesca, em Santos.[6]

Está exposto também o feto do Tubarão Azul (Prionace glauca), preservado em formol, com duas cabeças (xifópagos).[14]

Considerado menor tubarão do mundo, o Tubarão-Anão (Squaliolus laticaudus), medindo cerca de 24cm, também é faz parte de uma das peças expostas.[15]

Encontra-se dentes fossilizados do Megalodonte (Carcharodon megalodon), tubarão pré-histórico extinto há 30 milhões de anos, ancestral do Grande Tubarão Branco. 

Aquário de atrações vivas

Com aproximadamente três metros de envergadura encontra-se originária do Atlântico Sul, o Albatroz-Viageiro é a maior espécie do mundo e em exposição no Museu. [16]. Para mais, tem- se o Peixe-Lua de 254 quilos e 1,60m de comprimento, é o maior peixe ósseo do mundo.[16] A Lula Gigante (Thysanoteuthis rhombus), com 1 metro de comprimento e 18 kg. Primeira ocorrência da espécie no Brasil (1987).[5]

Na seção de conchas, o Museu expõe uma Concha Gigante (Tridacna Gigas) de 148 quilos, o maior molusco bivalve do mundo, considerada o terror dos caçadores de pérola dos oceanos Pacífico e Índico[6]. Além de uma grande coleção de esponjas, corais, crustáceos, moluscos, equinodermos, répteis e aves marinhas, expostos em ordem evolutiva, há ainda a coleção de conchas pequenas e perigosas, cujo molusco possui um veneno muitas vezes superior ao da cobra coral, começou com o Biólogo Luiz, que ao longo dos anos foi conhecendo outros colecionadores de conchas estrangeiros e trocando por cochas rasas do Brasil pelas de outros países.[17]

Contam ainda com aquários marinhos de peixes dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, com destaque para as espécies que inspiraram o filme Procurando Nemo. [18]

No ano de 1993, a Sociedade do Museu do Mar recebeu do extinto Museu Histórico Naval de São Vicente o acervo de 45 anos de pesquisa feitas por Carlos Alfredo Hazblitzel. A partir daí, foi desenvolvido um projeto que originaria o Museu Marítimo.[19]

Inaugurado em 17 de dezembro de 2005, o museu vizinho e interligado ao Museu do Mar, hoje permite um passeio completo para o conhecimento de embarcações famosas, naufrágios na costa brasileira e ainda, materiais encontrados no fundo do mar.[20]

Com mais de 1000 formações, o Museu disponibiliza o curso de mergulho Livre e Autônomo Amador desde 1979. [21]

Geralmente, para a participação das aulas exige-se a posse prévia do material básico composto por máscara, nadadeiras, Snórkel e cinto com aproximadamente 4kg de lastro, além de exame médico. Com idade mínima de 11 anos, os menores devem obter e apresentar autorização de pais ou responsáveis.

Concluído o curso composto por avaliação teórica e prova prática, os alunos recebem o Certificado Internacional, emitido pela Confederação Mundial de Atividades Subaquáticas (CMAS), com sede na Itália, reconhecida pela Confederação Brasileira de Pesca e Atividades Subaquáticas (CBPDS), com sede no Rio de Janeiro.[22]

A partir de 2014, o Museu passou propor um projeto denominado "Expo Museu do Mar", que reúne conhecimento científico e educação ambiental como proposta para as escolas da Baixada Santista, Capital e Grande ABC. [23]

Com instalação já realizada em seis estado do Brasil e mais de duas edições (tendo esta segunda, mais de 25mil pessoas prestigiando o evento), o Expo Museu do Mar pode ocorrer na própria sede do museu ou pode ser levado aos estabelecimentos de ensino, shoppings, e espaços culturais. Todos com acompanhamento de Biólogos que desenvolvem abordagens pedagógicas compatíveis com cada nível de ensino.[23][24][25]