O Pequeno Exército Louco
O Pequeno Exército Louco é um documentário brasileiro de 1984 dirigido por Lúcia Murat, a partir da guerra civil na Nicarágua e a presença norte-americana no país, desde a década de 30.
| O Pequeno Exército Louco | |
|---|---|
1984 • cor • 50 min | |
| Gênero | documentário |
| Direção | Lúcia Murat |
| Codireção | Paulo Adario |
| Produção | Lúcia Murat
Paulo Adario Eduardo Homem |
| Produção executiva | Heloísa Adario |
| Roteiro | Lúcia Murat |
| Elenco | Somoza |
| Diretor de fotografia | Paulo Adario |
| Edição | Lúcia Murat |
| Distribuição | TV Cultura |
| Lançamento | 1984 |
| Idioma | português |
O documentário destaca o 19 de julho de 1980, dia da entrada dos sandinistas em Manágua.
Produção
Contexto histórico
- A Nicarágua, ao longo de seu curso colonial, teve sua economia voltada à agroexportação. Por volta do século XIX, devido às mudanças e transformações que o ambiente colonial sofreu. Os nicaraguenses traçaram seu processo de independência. Em 1821 atingiram a autonomia e o conflito que variava entre liberais e conservadores acabou transformando a região nicaraguense em um Estado independente.[3]
- A rivalidade entre liberais e conservadores fizeram da Nicarágua um exemplo da fragilidade política concebida após os procedimentos de independência da América Colonial. O desgaste provocado pelos vários conflitos civis, entre os anos de 1856 e 1857, permitiu que o britânico William Walker liderasse rapidamente a Nicarágua. Os entraves políticos permaneceram e foram nitidamente marcadas pela intervenção política britânica e norte-americana.[4]
- Após a dominância política perdurar quase todo o século XIX, os liberais nicaraguenses atingiram o poder com a moção de modernizar as práticas e instituições políticas do país. Em 1893, durante o governo de José Santos Zelaya, foi assinada uma nova constituição com o proposito de superar os entraves que atravancavam a superação dos problemas nacionais. Nesse panorama, os Estados Unidos sentiram-se ameaçados e interferiram no país, passaram a controlar suas ferrovias, o Banco Central e a alfândega.
- Até 1920, os diversos incidentes políticos da Nicarágua foram acompanhados de perto pelas autoridades políticas norte-americanas. Quando julgava necessário, os EUA enviavam tropas de mariners para anular o resultado de uma eleição e regularizar a ascensão de um líder envolvido com seus interesses econômicos.[5]
Referências
- «O Pequeno Exército Louco - Cinemateca Brasileira». Consultado em 22 de junho de 2015
- «Site Oficial Produtora Taiga Filmes». Consultado em 22 de junho de 2015. Arquivado do original em 24 de junho de 2015
- «Nicarágua, História e Cultura». Consultado em 24 de junho de 2015
- «História da Nicarágua Desde o Descobrimento». Consultado em 21 de junho de 2015
- «Nicarágua: História - Independência e Revolução Sandinista». Consultado em 22 de junho de 2015
- «O Pequeno Exército Louco - Cinemateca Brasileira.». Consultado em 22 de junho de 2015
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