Emmy Internacional de melhor atriz

O Emmy Internacional de melhor atriz é destinado ao desempenho feminino em um programa de ficção feito para a televisão (pode ser filme, mini-série, drama, telenovela ou série de comédia).[1] Pelas regras da Academia Internacional, apenas os desempenhos de um programa inscrito na competição são elegíveis. A mesma intérprete pode ser apresentada para produções diferentes, como submissões separadas. Também podem ser apresentadas mais de uma performance feminina da mesma produção. O artista intérprete ou executante deve aparecer em pelo menos 10% do tempo total de exibição do episódio apresentado para ser elegível. Se o desempenho for parte de uma série, apenas um (1) episódio deve ter sua primeira transmissão dentro das datas de elegibilidade listadas.

A primeira pessoa a ganhar o prêmio foi a chinesa He Lin, cujo trabalho foi o filme para TV Slave Mother, produzido pelo canal CCTV6.[2] Em 2006, a holandesa Maryam Hassouni venceu por sua atuação como Laila al Gatawi no thriller dramático Offers, dirigido por Dana Nechushtan. Em 2007, Muriel Robin ganhou o Emmy de Melhor Atriz por sua atuação como Marie Besnard no telefilme franco-belga Marie Besnard, l'empoisonneuse.[3] As atrizes britânicas Lucy Cohu[4], Julie Walters[5] e Helena Bonham Carter[6] venceram nos anos seguintes, sendo Walters a única atriz a ganhar o prêmio duas vezes, uma vez em 2009 por seu papel como Anne Turner em Escolha de Vida e novamente em 2011 por sua atuação no filme para TV Mo, que conta a história de vida da parlamentar trabalhista Mo Mowlam.[7]

O primeiro Emmy vencido por uma atriz da América Latina foi para Cristina Banegas, da Argentina, por seu papel na minissérie Televisión por la inclusión em 2012[8], seguido pela brasileira Fernanda Montenegro que recebeu o prêmio em 2013 por seu papel como Dona Picucha em Doce de Mãe.[9] Em 2014, a holandesa Bianca Krijgsman ganhou o prêmio por sua atuação em Um Novo Mundo, um filme que fala sobre um encontro casual entre a sua personagem e um refugiado africano que a leva a um relacionamento inesperado.[10] A norueguesa Anneke von der Lippe ganhou o Emmy de 2015 por sua atuação no thriller noir Øyevitne, criado e dirigido por Jarl Emsell Larsen. Em 2005, ela foi indicada ao prêmio por sua atuação na minissérie Ved Kongens Bord, mas perdeu para He Lin.[11] Em 2016, Christiane Paul ganhou o prêmio por seu papel como Elke Seeberg no filme para televisão Unterm Radar, baseado no livro escrito por Henriette Bruegger. No filme, a filha de sua personagem é suspeita de ter participado de um ataque terrorista em Berlim.[12]

Em 2017, a atriz britânica Anna Friel ganhou seu primeiro prêmio Emmy por seu papel como Marcella Backland no drama policial Marcella. O prêmio seguinte foi ganho pela atriz alemã Anna Schudt, que interpreta a comediante Gaby Köster na cinebiografia Ein Schnupfen hätte auch gereicht, baseada em sua autobiografia de mesmo nome.[13] A atriz húngara Marina Gera ganhou o Emmy de 2019 por seu papel principal em Eternal Winter. Em 2020, Glenda Jackson ganhou o prêmio por seu papel principal no filme para televisão da BBC Elizabeth Is Missing, adaptado do romance da autora britânica Emma Healy.[14]

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