Prepona aedon

Prepona aedon[1] (durante o final do século XIX e século XX pertencendo ao gênero Agrias, agora em desuso)[3] é uma espécie de inseto; uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Charaxinae, ocorrendo da América do Norte, no México, e América Central até Colômbia, Venezuela e Brasil amazônico, na América do Sul. Foi classificada por William Chapman Hewitson, em 1848; descrita como Agrias aedon no texto "Description of a new species of butterfly, of the genus Agrias", publicado no Proceedings of the Zoological Society of London.[2]

Prepona aedon
Ilustração da descrição original do holótipo de P. aedon por William Chapman Hewitson, publicada no Proceedings of the Zoological Society of London em 1849 (acima, vista superior; abaixo, vista inferior e venação das asas).
Ilustração da descrição original do holótipo de P. aedon por William Chapman Hewitson, publicada no Proceedings of the Zoological Society of London em 1849 (acima, vista superior; abaixo, vista inferior e venação das asas).
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Charaxinae[1][2]
Tribo: Preponini[1]
Género: Prepona
Boisduval, 1836[1]
Espécie: P. aedon
Nome binomial
Prepona aedon
(Hewitson, 1848)[1]
Sinónimos
Agrias aedon Hewitson, 1848
Agrias salvini Fruhstorfer, 1895
(Markku Savela)[2]

Descrição

Apresenta o padrão superior geral de coloração enegrecida, com manchas vermelho-rosadas e azuis metálicas, características, em suas asas; apresentando um padrão, em vista inferior, com sete manchas arredondadas, como ocelos de centro branco-azulado, na margem de suas asas posteriores.[4][5] Tufos amarelos, nas costas das asas dos machos, liberam feromônios, através de escamas androconiais, para atrair as borboletas fêmeas.[6][7]

Hábitos

Prepona aedon é ativa apenas em dias ensolarados e quentes, por volta do meio-dia, raras de serem vistas e geralmente vistas em alturas de 5 a 20 metros ou no solo das florestas; frequentemente encontrada se alimentando de exsudações de troncos de árvores ou em de líquidos provenientes de frutos em fermentação, carniça e esterco de mamíferos.[8]

Subespécies

P. aedon possui três subespécies:[1]

  • Prepona aedon aedon - Descrita por Hewitson em 1848, de exemplar proveniente da Colômbia.
  • Prepona aedon pepitoensis - Descrita por Michael em 1930, de exemplar proveniente da Colômbia.
  • Prepona aedon rodriguezi - Descrita por Schaus em 1918, de exemplares provenientes do México (Chiapas) até Costa Rica.

Referências

  1. «Family NYMPHALIDAE Rafinesque, 1815 – BRUSHFOOTS» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 23 de setembro de 2019
  2. Savela, Markku. «Agrias aedon Hewitson, 1848» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 23 de setembro de 2019
  3. Bonfantti, Dayana; Casagrande, Mirna Martins; Mielke, Olaf Hermann Hendrik (abril de 2013). «Male genitalia of neotropical Charaxinae: A comparative analysis of character variation» (em inglês). Journal of Insect Science: Vol. 13 / Article 35 (NCBI). 1 páginas. Consultado em 23 de setembro de 2019. Using data from DNA sequences, Ortiz-Acevado and Willmott (2013) classified Preponini as follows: two genera were synonymized, Noreppa to Archaeoprepona and Agrias to Prepona.
  4. «Prepona aedon rodriguezi (Schaus, 1918); Pinned Specimens» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 23 de setembro de 2019
  5. Chacón, Isidro (10 de setembro de 2009). «Agrias aedon rodriguezi; Nymphalidae» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 23 de setembro de 2019
  6. D'ABRERA, Bernard (1984). Butterflies of South America (em inglês). Australia: Hill House. p. 218. 255 páginas. ISBN 0-9593639-2-0
  7. Hoskins, Adrian. «White-spotted Agrias - Agrias amydon Hewitson, 1854» (em inglês). Learn about butterflies. 1 páginas. Consultado em 23 de setembro de 2019. Males of all Agrias species have prominent yellow tufts of androconial scales on the hindwings.
  8. Kesselring, Jorge (dezembro de 1989). «Agrias, a rainha das borboletas». Ciência Hoje, Vol. 10 Nº 60 (página 43)
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