Procronismo
Procronismo é uma categoria de erro cronológico ou anacronismo. Um procronismo ocorre quando um evento histórico é observado ou exposto a partir de uma perspectiva anterior a sua; quando há a utilização de conceitos atuais para analisar problemas históricos e sociedades passadas;[1][2] quando se compromete a interpretação de um texto de época anterior ao atribuir a um termo significado diferente do moderno[3] ou quando há o uso ou a referência a objetos e ideias ainda não inventados ou estranhos ao tempo presente ou passado.[4] Trata-se, portanto, de um anacronismo "de ontem para hoje"[3], sendo seu oposto um metacronismo.

Releitura feita por Mitchell Grafton de Moça com o Brinco de Pérola (1665), de Johannes Vermeer, realiza um procronismo ao adicionar o elemento da câmera fotográfica.
Referências
- Barros 2017, pp. 158,174.
- Gonçalves 2022, p. 288.
- Barros 2017, p. 158.
- Kathiresan & Pushpanjali 2017, p. 3.
Bibliografia
- Barros, José d’Assunção (2017). «Os conceitos na história: considerações sobre o anacronismo». Ler História (71): 155–180. ISSN 0870-6182. doi:10.4000/lerhistoria.2930. Consultado em 15 de novembro de 2022
- Gonçalves, Bruno (27 de abril de 2022). «Os sentidos do anacronismo». História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography. 15 (38): 285-314. doi:10.15848/hh.v15i38.1829. Consultado em 7 de abril de 2022
- Kathiresan, Balasubramanian; Pushpanjali, S. (2017). «Post Modern Narration in Umberto Eco's The Name of the Rose». Shanlax International Journal of English. Consultado em 9 de novembro de 2022.
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