Randau Marques
Randau de Azevedo Marques (Pedregulho, 29 de agosto de 1949 — São Paulo, 9 de abril de 2020) foi um jornalista brasileiro.[2] Trabalhou no Jornal da Tarde, e posteriormente no O Estado de S. Paulo e na Agência Estado.[3]
| Randau de Azevedo Marques | |
|---|---|
| Nascimento | 29 de agosto de 1949[1] Pedregulho, |
| Morte | 9 de abril de 2020 (70 anos) São Paulo |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Ocupação | jornalista |
Randau é considerado o primeiro jornalista brasileiro a se especializar em meio ambiente.[4]
Durante o período da ditadura militar brasileira, Randau foi considerado subversivo porque escreveu em um jornal da cidade paulista de Franca reportagens sobre a contaminação de gráficos e sapateiros com chumbo.[4]
Em 1968 ele foi preso pela Operação Bandeirantes em decorrência das suas reportagens ambientais.[3]
Ao realizar reportagens sobre a contaminação ambiental na cidade de Cubatão ele cunhou a expressão "Vale da Morte", para denunciar o alto índice de mortalidade naquela cidade.[5]
Referências
- Museu da Pessoa (16 de maio de 2005). «História de Vida: Randau de Azevedo Marques». Museu da Pessoa. Consultado em 12 de fevereiro de 2018
- Casagrande, Ferdinando (2016). Jornal da Tarde: Uma ousadia que reinventou a imprensa brasileira. São Paulo: Alpendre. 310 páginas
- Estadão (2005). «Relatório de Responsabilidade Corporativa». Consultado em 12 de fevereiro de 2018
- Gabriela Ferigato; Rodrigo Alvares (5 de junho de 2014). «Especialistas resgatam grandes coberturas de meio ambiente e contam desafios da editoria». Revista Imprensa. Consultado em 12 de fevereiro de 2018
- Trigueiro, André (2005). Mundo sustentável: abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. Rio de Janeiro: Globo Livros. p. 297. 302 páginas