Revista Ficções

A revista Ficções era uma publicação portuguesa da responsabilidade da editora Tinta Permanente, da qual se editaram dezasseis números (entre 2000 e 2008), e que tinha por objectivo a divulgação do conto universal e local. Publicava textos clássicos da tradição contística, textos inéditos de autores estrangeiros, encomendava inéditos a autores portugueses consagrados e dava a conhecer inéditos de novos autores portugueses. A edição estava a cargo de Luísa Costa Gomes.

A revista levou também à organização de um site – www.ficcoes.net (actualmente extinto) – que chegou a registrar, em 2002 e 2003, uma média de mais de mil visitas mensais[1]. Para além de expandir a divulgação da revista, deu origem a uma Biblioteca Online do Conto dedicada em exclusivo a autores portugueses, na qual se encontravam disponíveis em formato digital os grandes clássicos do conto português e textos éditos e inéditos de autores portugueses contemporâneos.

Números

  • Nº5 - O Duelo, de Heinrich von Kleist; A Mulher de Gogol, de Tommaso Landolfi; Super Flumina Babylonis, de Jorge de Sena; Romagem, de Susan Sontag; O Busto Negro de Bach, de Hans Dekkers; O Velho, o Cão e as Cabras, de José Mourão; Narciso, de Brigitte Martinez.
  • Nº6 - História de um Bom Brâmane, Voltaire; A Caçada do Malhadeiro, Conde de Ficalho; O Pelicano, de Edith Wharton; Memória do Caminho de Ferro de Kalda, de Franz Kafka; Chuva de Páscoa, Vladimir Nabokov; Um Grego Antigo de Hoje, de Kostas Takhtzis, A Mãe, de Natalia Ginzburg; Viagem à Nascente do Nilo, de Giuseppe Pontiggia
  • Nº9 - O Quarto Azul, de Prosper Merimée; O Caminheiro, de Leopold von Sacher-Masoch; Os Serenins de Queluz, de Júlio Dantas, A Morte da Chota, Castro Soromenho; O Blusão de Couro, de Cesare Pavese; O Homem da Tenda, de Hannes Pétursson; Existe um homem que tem o costume de me dar com um guarda-chuva na cabeça, de Fernando Sorrentino; Começos, de Robert Coover; Deleituras, de Óscar de Sá; Na Europa Tropical, de Artur Pires
  • Nº10 - Amor, de Guy de Maupassant; Um Sonho do Armagedão, de H. G. Wells; Senhor Hua Wei, de Zhang Tianyi; Aldeia das Cataratas, de Jane Bowles; O Obelisco, de E. M. Forster; A Outra Vida, de John Updike; Ingo Schulze
  • Nº13 - A Menina Grande do Papá, de Ursula K. Le Guin; Egnaro, de M. John Harrison; As Filhas do Defunto Coronel, de Katherine Mansfield; Os Filhos do Lavrador, de Elizabeth Bishop; Cristo em Casa de Marta e de Maria, de Antonia Byatt; Garnier, de George Sand; Viagem a Uma Rua de Paris e à Origem dos Telefones Portáteis, de Enrique Vila-Matas (Grande parte das traduções incluídas no nº13 da Ficções foram fruto de uma Oficina de Tradução Literária que teve lugar na Biblioteca da Universidade Católica entre Outubro e Dezembro de 2005.)[2]
  • Nº15 - Recordações de família ou o anjo da guarda prisional, de Jacques Prévert; Porque vivo no Posto dos Correios, de Eudora Welty; À procura do Sr. Green, de Saul Bellow; O homem que plantava árvores, de Jean Giono; A formiga eléctrica, de Philip K. Dick; Fim-de-semana, de Fay Weldon; Verona: fala uma rapariga, de Harold Brodkey; Imaginação morta imagina, e Ouvido no escuro I e II, de Samuel Beckett


Referências

  1. «Curriculum Vitae de Luísa Costa Gomes». Consultado em 22 de setembro de 2010. Arquivado do original em 28 de abril de 2010
  2. Ficções nº13
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