Revolução Abecásia
A Revolução Abecásia ocorreu em 2014, quando o presidente Aleksandr Ankvab renunciou depois que centenas de manifestantes invadiram seu escritório.[1] Depois de protestos em massa na capital Sucumi e a ocupação do seu gabinete no dia 27 de maio,[2] Ankvab fugiu para sua cidade natal, Gudauta[3] e, finalmente, renunciou ao cargo em 1 de junho, depois de anteriormente denunciar a manifestação como uma tentativa de golpe de Estado.[4][5]
| Revolução Abecásia | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
![]() | |||||||||
| |||||||||
O levante foi atribuído a ira pública com Ankvab sobre sua percebida política liberal em relação aos georgianos na Abecásia, uma república separatista com reconhecimento limitado. Embora a Abecásia se separou da Geórgia em 2008, a administração Ankvab permitiu que georgianos se registrassem como eleitores e recebessem passaportes da Abecásia.[6][7]
A revolução conduziu a uma eleição presidencial antecipada em agosto de 2014. O líder da oposição, Raul Khajimba, foi eleito presidente com uma maioria estreita de votos.[8]
Referências
- «Abkhazia: the post-Soviet revolution the world blinked and missed». The Guardian. 9 de junho de 2014
- «More Post-Soviet Revolutions: Enter Abkhazia». Eurasianet.org. 28 de maio de 2014
- «Georgia Abkhazia: Leader 'flees' protesters in Sukhumi». BBC News. 28 de maio de 2014
- David M. Herszenhorn (28 de maio de 2014). «Presidential Building Is Stormed in Restless Georgian Region». The New York Times
- David M. Herszenhorn (1 de junho de 2014). «President of Georgian Abkhazia Resigns Under Pressure». The New York Times
- «Analysis: Unrest in Abkhazia». BBC. 28 de maio de 2014
- «Georgia calls global community to respond to Abkhazia's political crisis». Agenda.ge. 28 de maio de 2014
- «Raul Khajimba becomes the fourth Abkhazian president». The Messenger Online. 26 de agosto de 2014
