Ricardo Guilherme Dicke

Biografia

Filho de pai alemão e mãe brasileira, mais velho de sete filhos, Dicke nasceu em Vila Raizama, na Chapada dos Guimarães. Mudou-se para Cuiabá aos cinco anos e ao Rio de Janeiro aos 29 anos. Estudou filosofia na UFRJ, especializando-se em Merleau-Ponty e fez mestrado em filosofia da arte. [4] Dicke publicou seu primeiro livro, Caminhos de Sol e de Lua, no começo da década de 1960. Em 1968 publicou "O Deus de Caim"; o livro ficou em quarto lugar no Prêmio Walmap de Literatura do ano anterior; do júri participavam Guimarães Rosa, Jorge Amado e Antonio Olinto. [5] Entre 1973 e 1975 ,trabalhou como revisor no jornal O Globo. Voltou a Cuiabá, onde trabalhou como professor e seguiu escrevendo romances.

Apesar de pouco divulgada em vida, a obra de Dicke tinha apreciadores famosos, como Glauber Rocha e Hilda Hilst, que o considerava um "gigante" da literatura brasileira.[6]

Morreu em 9 de julho de 2008, em Cuiabá. Deixou publicações inéditas.[7][8]

Publicações

  • Caminhos de Sol e Lua
  • O Deus de Caim (1968)
  • Como o Silêncio (1968)
  • Caieira (1978)
  • Madona dos Páramos (1981)
  • Último Horizonte (1988)
  • A Chave do Abismo (1986)
  • Cerimônias do Esque­ci­men­to (1995)
  • Rio Abaixo dos Vaqueiros (2001)
  • Salário dos Poetas (2001)
  • Conjun­ctio Oppositorum no Grande Sertão (2002)
  • Toada do Esquecimento & Sinfonia Equestre (2006)
  • A Proximidade do Mar e a Ilha” (2011- póstumo)
  • O Velho Moço e Outros Contos”, (2011- póstumo)
  • Cerimônias do Sertão”(2011- póstumo)
  • Os Semelhantes (2011- póstumo)

Referências

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