Rifampicina
A rifampicina é um antibiótico bactericida que age ligando-se e inibindo a RNA polimerase dependente de DNA nas células procarióticas, porém não nas eucarióticas.[1]
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Rifampicina | |
| Nome IUPAC (sistemática) | |
| ? | |
| Identificadores | |
| CAS | 13292-46-1 |
| ATC | J04AB02 |
| PubChem | 5360416 |
| DrugBank | APRD00207 |
| ChemSpider | |
| Informação química | |
| Fórmula molecular | C43H58N4O12 |
| Massa molar | 822.94 g/mol |
| Farmacocinética | |
| Biodisponibilidade | 90 a 95% |
| Metabolismo | Hepático e parede intestinal |
| Meia-vida | de 6 a 7 horas |
| Excreção | 15 a 30% renal 60% fecal |
| Considerações terapêuticas | |
| Administração | Oral, via intravenosa |
| DL50 | ? |
Ela é um dos agentes antituberculosos ativos mais conhecidos, e é também efetiva contra a maioria das bactérias gram-negativas e gram-positivas.
Ela entra nas células fagocíticas e pode, portanto, destruir microorganismos intracelulares, incluindo o bacilo da tuberculose.
A resistência pode se desenvolver rapidamente em um processo de uma etapa que se acredita ser causado por modificação química da RNA-polimerase microbiana dependente de DNA, resultando de uma mutação cromossômica.
A Rifampicina provoca coloração alaranjada da urina.
Uma mutação cromossómica da RNA polimerase é uma das causas de desenvolvimento de resistência a este antibiótico.
Referências
- Masters, Susan B.; Trevor, Anthony J.; Katzung, Bertram G. (2005). Katzung & Trevor's pharmacology (em inglês). New York: Lange Medical Books/McGraw Hill, Medical Pub. Division. ISBN 0-07-142290-0

