Rio Javari

O rio Javari (em castelhano, río Yavarí) é um afluente do Rio Solimões. Inicialmente, possui a denominação de rio Jaquirana até a confluência com o rio Bara, a partir de onde recebe o nome de Javari.

Marco de fronteira Brasil-Equador, Rio Javari, 1781, na pintura de Alexandre Rodrigues Ferreira.
Rio Javari
Rio Javari
Comprimento 1180 km
Nascente Serra da Contamana
Foz Rio Solimões
País(es)  Brasil
 Peru

Nasce no Peru, na serra da Contamana. Toda a sua extensão, cerca de 1 180 quilômetros, serve de divisa entre Brasil e Peru, sendo a margem direita brasileira e a esquerda peruana. Desagua no rio Solimões, junto à cidade brasileira de Benjamin Constant. Sua foz possui três braços, formados por duas ilhas denominadas Islândia e Petrópolis. Estão localizados, em sua sua margem direita, os pelotões militares do Exército Brasileiro "Palmeiras do Javari" e "Estirão do Equador", e os municípios brasileiros de Atalaia do Norte e Benjamin Constant.

Nas proximidades do rio Javari, existem diversas comunidades de índios isolados, como o povo Corubo.

História

Durante o período colonial, as nascentes do Javari foram ponto de referência para se estabelecer os limites entre o Vice-Reino do Peru (espanhol) e o Reino do Brasil (português), tal como se observa nos tratados de Permuta e Santo Ildefonso, formando, desde então, o seu curso, a fronteira natural entre Brasil e Peru. O limite foi confirmado em 1851 na Convenção Fluvial sobre Comércio e Navegação e Parcial Acordo de Limites entre Peru e Brasil.

Ramphastos vitellinus culminatus na Reserva Palmari, no rio Javari, no Brasil

Após 50 anos de estudos por parte das comissões mistas entre Peru e Brasil, a fonte principal deste rio foi determinada, em 1922, nas coordenadas 🌍.[1]

Etimologia

"Javari" procede do termo nheengatu iauarí, que designa o javari, uma espécie de palmeira típica da Amazônia.[2]

Ligações externas

Referências

  1. «Ministerio de Relaciones Exteriores del Perú - Portal Institucional». Consultado em 19 de outubro de 2013. Arquivado do original em 29 de junho de 2012
  2. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 581.
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