Rio Paraúna

O rio Paraúna é um curso de água do estado de Minas Gerais, no Brasil. Tem sua nascente localizada no município de Conceição do Mato Dentro e deságua na margem direita do rio das Velhas, no limite entre os municípios de Santo Hipólito e Presidente Juscelino.[1][2] O rio Paraúna, desde a nascente até a foz, percorre os seguintes municípios mineiros:

Rio Paraúna
Rio Paraúna
Rio Paraúna, MG, Brasil
Comprimento 91,96[1] km
Nascente Serra do Espinhaço, Conceição do Mato Dentro
Foz Rio das Velhas
País(es)  Brasil
Lago artificial da Usina do Rio Paraúna, ao fundo se vê a Serra do Espinhaço.
Rio Paraúna logo abaixo da queda d'água da usina.
Rio Paraúna visto a partir da passarela da Usina. Do lado direito Município de Presidente Juscelino, no lado esquerdo Município de Santana do Pirapama.

A sub-bacia do Rio Paraúna faz parte da Bacia do Rio das Velhas, localizada na região hidrográfica do São Francisco.[2] A região é rica em depósitos de areia, principalmente de granulometria média a grossa, e cascalho em função dos tipos litológicos que ocorrem na área, da ação erosiva de minerações e da energia de transporte do rio.[2]

Potencial hidrelétrico

O rio paraúna tem seu potencial hidrelétrico aproveitado em quatro barragens para geração de energia elétrica construídas ao longo de seu curso, listadas abaixo no sentido da nascente para a foz.[2]

  1. PCH Quartel I, em construção, com potência de 30.000 kW;[3]
  2. PCH Quartel II, em construção, com potência de 30.000 kW;[4]
  3. PCH Quartel III, em construção, com potência de 30.000 kW;[5]
  4. Rio Paraúna na localidade rural de Sobrado, município de Presidente Juscelino.
    PCH Paraúna, com potência instalada de 4.280 kW.[6]

Referências
  1. «Expedição registra aspectos ambientais e histórias do rio Paraúna». Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD. 15 de maio de 2007. Consultado em 1 de dezembro de 2016
  2. «Parecer Único Nº 430170 / 2008 SUPRAM JEQ» (PDF). Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD. 4 de abril de 2008. Consultado em 2 de dezembro de 2016
  3. «Processo: 48500.002835/2014-01» (PDF). Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. 18 de agosto de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2016
  4. «Processo: 48500.002834/2014-59» (PDF). Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. 18 de agosto de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2016
  5. «Plano de Controle Ambiental – PCH Quartel III» (PDF). Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD. 4 de maio de 2010. Consultado em 2 de dezembro de 2016
  6. «BIG – Banco de Informações de Geração». Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Consultado em 2 de dezembro de 2016
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