Rita Camata
Rita de Cássia Paste Camata (Conceição do Castelo, 1º de janeiro de 1961), é uma jornalista e política brasileira. Como esposa do 40.º governador do Espírito Santo, Gerson Camata, foi primeira-dama do estado, entre 1983 e 1986, além de deputada federal por cinco mandatos.
![]() Rita Camata | |
| Deputada federal do Espírito Santo | |
| Período | 1 de fevereiro de 1987 até 31 de janeiro de 2011 |
| 37.ª Primeira-dama do Espírito Santo | |
| Período | 15 de março de 1983 até 14 de maio de 1986 |
| Governador | Gerson Camata |
| Antecessor(a) | Maria Resende |
| Sucessor(a) | Marilena Ignes Pretti Moraes |
| Secretária de Desenvolvimento, Infraestrutura e Transportes do Espírito Santo | |
| Período | 2003 até 2006 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Rita de Cássia Paste Camata |
| Nascimento | 1 de janeiro de 1961 (63 anos) Conceição do Castelo |
| Nacionalidade | brasileira |
| Alma mater | Universidade Federal do Espírito Santo |
| Esposo | Gerson Camata (1981-2018) |
| Partido | PMDB (1982-2009) PSDB (2009-presente) |
| Religião | católica |
| Profissão | jornalista |
Dados biográficos
Vida pessoal
Filha de Antônio Paste e de Anidis Venturim Paste. Em 1981, ingressou na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e nesse mesmo ano casou-se com o deputado federal Gerson Camata, tornando-se primeira-dama após a eleição do marido como governador do Espírito Santo em 1982, sendo empossado em 15 de março do ano seguinte. Graduada em 1985, Rita Camata dirigiu a Unidade Comunitária de Integração Social (UCIS) durante o governo do marido,[1] posição que lhe garantiu estatura política.[2]
Carreira política
Filiada ao PMDB desde 1982, foi eleita presidente do diretório municipal da legenda em Vitória, em 1985, ao derrotar a também jornalista Rose de Freitas e nesse mesmo ano apoiou a candidatura vitoriosa de Hermes Laranja a prefeito da capital capixaba.[3] Eleita deputada federal em 1986, 1990, 1994 e 1998, participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988 e votou pelo impeachment do presidente Fernando Collor em 29 de setembro de 1992.
Em 2002, foi candidata a vice-presidente da República pela coligação Grande Aliança (PSDB-PMDB) sob a liderança do senador José Serra, foram derrotados em segundo turno pela chapa Lula-José Alencar (PT-PL-PCdoB-PCB-PMN).[4] Secretária de Desenvolvimento, Infraestrutura e Transportes do governo Paulo Hartung, foi eleita para o quinto mandato de deputada federal em 2006.[5][6]
Filiou-se ao PSDB em 2009 e disputou, sem sucesso, um mandato de senadora pelo Espírito Santo em 2010.[5]
Seus feitos mais conhecidos no Brasil são o Estatuto da Criança e do Adolescente,[7] relatado por ela e sancionado pelo presidente Fernando Collor de Mello e a Lei de Responsabilidade Fiscal, relatada por ela e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
Referências
- Governou de 15 de março de 1983 até 14 de maio de 1986 quando renunciou para disputar o mandato de senador.
- «Câmara dos Deputados do Brasil: Rita Camata». Consultado em 16 de dezembro de 2012
- Estas tentaram e perderam. Na próxima vez... (online). O Estado de S. Paulo, 23/08/1985. Página visitada em 16 de dezembro de 2012.
- «Rumo às Eleições: Rita Camata é confirmada como vice da chapa de Serra». Folha de S.Paulo. 23 de maio de 2002. Consultado em 7 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2015
- «Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo: eleições anteriores». Consultado em 16 de dezembro de 2012
- Andreoni, Manuela (3 de outubro de 2010). «Rita Camata perde eleição e se retira de cena, desiludida - Eleições - iG». Internet Group. Consultado em 18 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 14 de julho de 2019
- «Atacada nas redes sociais, Rita Camata diz que também é a favor de maior rigor na punição a menores infratores». Gazeta online. Consultado em 18 de janeiro de 2019
