Ronaldo Vainfas

Ronaldo Vainfas (Rio de Janeiro, 1956) é um historiador e professor brasileiro.[1]

Ronaldo Vainfas
Nascimento 1956
Rio de Janeiro (cidade), Rio de Janeiro
 Brasil
Nacionalidade  Brasileira
Alma mater Universidade Federal Fluminense
Ocupação Doutor em História, Professor e Escritor
Movimento literário Contemporâneo, Movimento Armorial

Vainfas é vencedor de premiações como o Prêmio Literário 2009, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional.[2]

Carreira

Ronaldo Vainfas é licenciado em História pela Universidade Federal Fluminense (1978), onde também fez o mestrado em História do Brasil (1983). Em 1988, concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo.[3]

Desde 1978, é um dos professores da Universidade Federal Fluminense, onde foi um dos coordenadores da reforma curricular de uma das principais graduações em História do Brasil,[4] e desde 1994 é professor titular de História Moderna.[3]

Em 2007, concluiu o pós-doutorado na Universidade de Lisboa.[3]

Em 2009, recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, ligado ao Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional pelo ensaio Dicionário do Brasil Joanino, 1808-1821, em parceria com Lúcia Bastos Pereira das Neves e publicado pela Editora Objetiva.[2]

É integrante do conselho editorial da Revista de História da Biblioteca Nacional.[5]

Seus livros e estudos estão inscritos como leitura obrigatória em diversos cursos de formação acadêmica, entre eles os da USP[6] e Unicamp.[7]

Algumas obras

  • Economia e sociedade na América Espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984, 101 p.[4]
  • Ideologia e escravidão. Petrópolis: Vozes, 1986, 168 p.[4]
  • História e sexualidade no Brasil (org). Rio de Janeiro: Graal, 1986, 212 p.
  • Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Campus, 1989, 393 p.[4]
  • América em tempo de conquista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, 252 p.[8]
  • A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia, 1995, 275 p.[4]
  • Moralidades brasílicas: deleites sexuais e linguagem erótica na sociedade escravista. In: Laura de Mello e Souza. (Org.). História da Vida Privada no Brasil. 6 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, v. 5, p. 221-274.[9]
  • Dicionário do Brasil Joanino (1808-1821). Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, 474 p.[2]
  • Traição: um jesuíta a serviço do Brasil holandês processado pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, 368 p.[10]

Referências

  1. Revista de História da Biblioteca Nacional. (1 de maio de 2010). Ronaldo Vainfas - ‘Vade retro!’, acesso em 14 de junho de 2010
  2. Brasil Literário. Fundação Biblioteca Nacional divulga vencedores do Prêmio Literário 2009 Arquivado em 24 de janeiro de 2012, no Wayback Machine., acesso em 14 de junho de 2010
  3. Lattes. Ronaldo Vainfas, acesso em 14 de junho de 2010
  4. Murillo, Thatiana; Saul, Vicent.Ronaldo Vainfas - as heresias e os pecados da história colonial brasileira. Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, acesso em 14 de junho de 2010
  5. Revista de História da Biblioteca Nacional. (2007). Quem somos - Conselho editorial[ligação inativa], acesso em 14 de junho de 2010
  6. Jupiterweb USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - História, acesso em 14 de junho de 2010
  7. Unicamp. Graduação em História - História do Brasil, acesso em 14 de junho de 2010
  8. Souza, Mériti. A cordialidade como mal-estar ou a violência como o recalcado, acesso em 14 de junho de 2010
  9. Klepsidra. A Sociedade Colonial: uma reflexão sobre as moralidades e religiosidade popular na América Portuguesa, acesso em 14 de junho de 2010
  10. Haag, Carlos. (agosto de 2008). O dilema eterno da traição. Revista Pesquisa Fapesp, acesso em 14 de junho de 2010
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