Sérgio Abreu (luthier)
Sérgio Rebello Abreu (Rio de Janeiro, 5 de junho de 1948 - Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2023[1]) foi um violonista e luthier brasileiro.
| Sérgio Abreu | |
|---|---|
| Informação geral | |
| Nome completo | Sérgio Rebello Abreu |
| Nascimento | 5 de junho de 1948 (75 anos) |
| Morte | 19 de janeiro de 2023 |
| Instrumento(s) | violão |
| Outras ocupações | luthier |
Foi violonista durante sua juventude,[2] tendo estudado com seu avô Antonio Rebello e seu pai Osmar Abreu. Seguindo seus estudos a partir de 1961 com a violonista Monina Távora.[3]
Carreira
Em 1968, Sérgio iniciou sua carreira internacional na Inglaterra ao lado de seu irmão Eduardo Abreu[4][5] formando o grupo Duo Abreu.[6] A atuação do grupo se estendeu à Europa,[7] Austrália e Estados Unidos[8] com turnês anuais. Eduardo abandonou o violão profissionalmente em 1975 e Sérgio prosseguiu uma carreira solo até 1981, ano de seu último concerto.[9]
Após esse período, desenvolveu seu interesse pela construção de violões e foi considerado um dos grandes luthiers brasileiros.[10][11] Seus instrumentos são construídos com base no modelo do fabricante alemão Hermann Hauser, do qual Sérgio Abreu possui um exemplar de 1930.[12] Faleceu em 19 de janeiro aos 74 anos no Rio de Janeiro, estava internado no Hospital Silvestre, o músico enfrentava problemas pulmonares.[13]
Referências
- «Violonista e luthier Sérgio Abreu morre aos 74 anos». TV Cultura. Consultado em 20 de janeiro de 2023
- Lucas Nobile (11 de agosto de 2009). «Artesãos por trás do bojo perfeito». Estadão. Consultado em 26 de agosto de 2013
- «Sergio Abreu reverencia a memória de sua professora Monina Távora». ABMES educa/Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior. 12 de outubro de 2011. Consultado em 26 de agosto de 2013. Arquivado do original em 1 de novembro de 2013
- Luciano Cesar Morais (2007). «Sérgio Abreu, sua herança, poética e contribuição musical através de suas transcrições para violão» (PDF). Universidade de São Paulo- Escola de Comunicação e Artes. Consultado em 26 de agosto de 2013
- «Sérgio Abreu And Eduardo Abreu – The Guitars Of Sérgio And Eduardo Abreu». Disco GS. Consultado em 16 de setembro de 2013
- Rádio MEC (21 de janeiro de 2013). «Sérgio Abreu - Violonista interpreta composições de N. Paganini e Fernando Sor. Ouça na quarta-feira, às 22h». Violões em foco. Consultado em 16 de setembro de 2013[ligação inativa]
- Folha de S. Paulo (19 de junho de 1967). «Seis recitais de Sérgio Abreu para televisão francesa». Caderno Ilustrada, página 2. Consultado em 16 de setembro de 2013
- «LCCN Permalinks». United States Library of Congress. Consultado em 17 de setembro de 2013
- Luís Nassif (17 de novembro de 2002). «Os violões que se cansaram». Folha de S.Paulo, caderno Dinheiro, página B3. Consultado em 17 de setembro de 2013
- Edson Wander (14 de abril de 2005). «Brasil dedilhado-Caixa com livro, DVD e CD duplo, organizado pela pesquisadora Maria Luiza Kfouri, faz antologia do mais popular dos instrumentos musicais no país.». Carta Maior. Consultado em 16 de setembro de 2013
- Diário de Sorocaba (23 de janeiro de 2013). «Do Tonante ao Sérgio Abreu». Consultado em 16 de setembro de 2013[ligação inativa]
- Guitar Salon International. «1993 Sergio Abreu SP/IN». Consultado em 16 de setembro de 2013
- «Morre Sérgio Abreu aos 74». 20 de janeiro de 2023. Consultado em 20 de janeiro de 2023
- Folha de S. Paulo (5 de fevereiro de 1968). «Por falar em violão». Caderno Ilustrada, seção Música, página 3. Consultado em 16 de setembro de 2013
- http://classicalmusicianstoza.blogspot.ca/2014/06/sergio-and-eduardo-abrev-brazilian.html Em falta ou vazio
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