Série 261 a 272 da CP
A Série 261 a 272, também identificada como Série 260, foi um tipo de locomotivas a tracção a vapor, utilizada pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[1]
Série 261 a 272 | |
|---|---|
![]() Locomotiva 62 em 1900. | |
| Descrição | |
| Propulsão | Vapor |
| Fabricante | Fives-Lille |
| Tipo de serviço | Via |
| Características | |
| Bitola | Bitola ibérica |
| Operação | |
| Ano da entrada em serviço | 1899-1904 |
História
Esta série foi construída pela casa francesa Fives-Lille, e entregue à Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em duas fases, entre 1899 e 1904.[1] Derivavam de locomotivas já utilizadas pela Compagnie des Chemin de Fer du Nord, em França, sendo consideradas entre as mais modernas daquela época.[1] Foram as primeiras máquinas compound de 4 cilindros, do sistema Du Bousquet-De Glehn, em Portugal.[1]
Vieram possibilitar a circulação bissemanal do comboio Rápido da Galiza[1], assim denominado por conduzir uma carruagem-salão e outra restaurante directas a Vigo[2], e que demorava cerca de 7 horas entre Lisboa e o Porto, ou seja, atingia uma velocidade comercial de 48 km/h.[1] Também realizaram comboios omnibus, tendo sido afastadas deste serviço pela Série 181 a 186.[1] A locomotiva 262 foi exposta num pedestal, na cidade do Entroncamento.[3]
Descrição
Esta Série era composta por doze locomotivas a vapor com tender, numeradas de 261 a 272.[1] Apresentavam uma configuração de rodados em 2-3-0, na classificação francesa.[3]
Ficha técnica
Referências
Ligações externas
Bibliografia
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
