Savana-estépica
Savana-estépica é um tipo de vegetação tropical. O termo (savane steppique, no original) foi criado por Trochain (1946, 1954, 1955, 1957).[1][2][3][4] É sinônimo aproximado de caatinga (sensu stricto, Veloso, 1964), floresta espinhosa (ex., Beard 1944, 1955), savana-estépica (ex., IBGE, 2012) ou deciduous thorn woodland (traduzido como vegetação decidual [ou caducifólia] espinhosa, IBGE, 2012).[5][6][7][8]

Caatinga em São José dos Cordeiros, PB.

Área com espinilhos (Acacia caven) no Parque Estadual do Espinilho, RS.
Tipos
Tipos de savana-estépica de acordo com o IBGE (2012):[8]
- Subgrupo de formação: Savana-Estépica (Savanas secas e/ou úmidas)
- Formação: Savana-Estépica Florestada
- Formação: Savana-Estépica Arborizada
- Formação: Savana-Estépica Parque (Parkland)
- Formação: Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa (campo espinhoso)
Ocorrência
Áreas de formações pioneiras
Área de tensão ecológica
Refúgios Vegetacionais
Distribuição dos tipos de vegetação original do Brasil, distribuídos entre as regiões biogeográficas (IBGE, 2004).[nota].
Esse tipo de vegetação ocorre:[8]
- na caatinga do sertão semiárido;
- nos campos de Roraima (na Chapada do Surumu, limitada ao sul pelo graben do Tacutu e ao norte pelo planalto das Guianas venezuelano), também chamados de "lavrado";
- no chaco sul-mato-grossense (oeste do Pantanal);
- no Parque de Espinilho da Barra do Rio Quaraí, RS.
Referências
- Trochain, J. L. (1946/1951). Nomenclature et classification des types de végétation en Afrique noire occidentale et centrale. Annales de l'Université de Montpellier et du Languedoc Méditerranéen-Roussillon, Supplément scientifique, Série Botanique, 1946, fasc. 2., p. 35-41; et Bulletin de l'Institut d'Études Centrafricaines, 1951, n° 2, p. 9-18.
- Trochain, J.L. (1954). Nomenclature et classification des milieux végétaux en Afrique Noire Française. VIIIe Congrès International de Botanique, sect. 7. Phytogéographie, p. 105-111.
- Trochain, J.-L. (1955). Nomenclature et classification des milieux végétaux en Afrique noire française. In: Colloque international du Centre National de la Recherche Scientifique - CNRS, 59, sur les régions écologiques du globe, Paris, juillet 1954. Annales de biologie, t. XXXI, fasc. 5-6, pp. 73-93, .
- Trochain, J.-L. (1957). Accord interafricain sur la définition des types de végétation de l’Afrique tropicale. Bulletin de l’Institut d’Études Centraficanes. Nouvelle Série, Brazzavilie [Congo], v. 13/14, p. 55-93.
- Veloso, H. P. (1964). Os grandes climaces do Brasil. IV. Considerações gerais sôbre a vegetação da região Nordeste. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz 62: 203-223, .
- Beard, J. S. (1944). Climax vegetation in tropical America. Ecology 25: 127-158.
- Beard, J. S. (1955). The classification of tropical American vegetation-types. Ecology 36: 89-100.
- IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/manual_vegetacao.shtm>.
Bibliografia
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.