Seleka

A Seleka (em sangho, 'coalizão, aliança'), também grafado Séléka,[1] oficialmente Seleka CPSK-CPJP-UFDR, foi uma coalizão formada em agosto de 2012 na República Centro-Africana. Constituiu-se de diferentes facções políticas e milícias hostis ao governo do presidente François Bozizé,[2][3] que tomou o poder em 24 de março de 2013, depois de liderar um golpe de Estado contra o presidente Ange-Félix Patassé, eleito em 1993 e reeleito em 1999.[4]

A Seleka tinha uma orientação religiosa muçulmana (enquanto que a população do país é majoritariamente cristã: 80%) mas não possuía uma linha política definida, nem ideologia clara, nem reivindicações precisas. [5]

Desde o golpe de Estado de 2013, o país atravessa uma crise humanitária e de segurança (manutenção da ordem e da segurança pública). Em janeiro de 2014, a ONU lançou um alerta sobre a possibilidade de um genocídio. [6]

Composição e efetivos

Os grupos constituintes do Seleka foram:

  • Frente Democrática do Povo Centro-Africano (FDPC), liderada por Martin Koumtamadji, também conhecido por Abdoulaye Miskine.
  • Convenção Patriótica para a Salvação do Kodro (CPSK), cujo fundador é Mohamed-Moussa Dhaffane. [7] [9]
  • Aliança para o Renascimento e a Reconstrução (A2R), criada em outubro de 2012,[10] tornou-se em 18 de março de 2013 o Movimento para o Renascimento e a Reconstrução / Movimento Político Alternativo na República Centro-Africana (M2R)[11] (coordenador: Salvador Edjezekanne).[7]

Seu efetivo teria sido de cerca de 20.000 homens em 2013. [12][13]

Oficialmente, a coalizão foi dissolvida em setembro de 2013.[14][15][16][17]

Referências


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