Sociedade de crédito direto

Sociedade de crédito direto (SCD) é um dos modelos de organização financeira surgida com o amplo desenvolvimento digital da sociedade, conhecidas como fintech. A regulação sobre fintechs variam conforme o país, sendo no Brasil autorizadas para funcionamento no mercado financeiro apenas as SCD e as Sociedade de empréstimo entre pessoas (SEP). Diferente de outras instituições de crédito, elas não podem realizar captação externa de recursos.[1]

Segundo o Banco Central do Brasil, regulador do Sistema Financeiro Nacional, seus potenciais clientes devem ser selecionados com base em critérios consistentes, verificáveis e transparentes, contemplando aspectos relevantes para avaliação do risco de crédito, como situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados ou de fluxos de caixa, pontualidade e atrasos nos pagamentos, setor de atividade econômica e limite de crédito.

Além de realizar operações de crédito, as SCDs podem prestar os seguintes serviços: análise de crédito para terceiros; cobrança de crédito de terceiros; distribuição de seguro relacionado com as operações por ela concedidas por meio de plataforma eletrônica e emissão de moeda eletrônica.

Referências

  1. «Banco Central do Brasil – Fintechs». www.bcb.gov.br Esse artigo incorpora trechos do sítio do Banco Central do Brasil, e está de acordo com a política de direitos autorais do sítio. ed. Banco Central do Brasil. Consultado em 18 de agosto de 2020


This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.