Speedy (1928)
Speedy é um filme mudo norte-americano de 1928, do gênero comédia, dirigido por Ted Wilde e estrelado por Harold Lloyd e Ann Christy.
| Speedy | |
|---|---|
![]() Speedy (1928) | |
| Estados Unidos 1928 • p&b • 85 min | |
| Gênero | comédia |
| Direção | Ted Wilde |
| Produção | Harold Lloyd (não creditado) |
| Roteiro | John Grey Lex Neal Howard Rogers J. A. Howe |
| Elenco | Harold Lloyd Ann Christy Bert Woodruff |
| Diretor de fotografia | Walter Lundin |
| Efeitos especiais | Henry N. Kohler Roy Pomeroy |
| Edição | Carl Himm |
| Companhia(s) produtora(s) | The Harold Lloyd Corporation |
| Distribuição | Paramount Pictures |
| Lançamento | Estados Unidos — 7 de abril de 1928 Portugal — 9 de dezembro de 1929 |
| Idioma | inglês |
Produção
Harold Lloyd, Charles Chaplin e Buster Keaton são geralmente considerados os três maiores mestres da comédia no cinema.[1] No final da década de 1930, os filmes de Chaplin começavam a rarear e os de Keaton, meio esquisitos, ainda não eram devidamente apreciados. Com isso, Lloyd tornou-se o campeão das bilheterias.[2][3] Speedy, seu primeiro trabalho depois de mais de um ano e também seu último da era muda, situa-se apenas um pouco abaixo das melhores obras de seus dois rivais.[4]
Rodado em Nova Iorque — o último de Lloyd naquela metrópole—,[4] o filme pode ser visto como um atraente documento histórico ao mostrar pontos icônicos da cidade, como o Yankee Stadium, Columbus Circle, Wall Street e o Luna Park de Coney Island, tal como eram em 1928. A história termina com um prodigioso acidente na Ponte do Brooklyn — acidente não planejado, mas que foi aproveitado na montagem.[3]
Babe Ruth faz uma ponta como passageiro de Lloyd, quando este dirigia um táxi.
O filme recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Diretor em Filme de Comédia, uma categoria que existiu somente na primeira cerimônia.
Sinopse
Mais uma vez, a paixão pelo beisebol fez com que Speedy perdesse o emprego. Ele, então, resolve passar o dia com a namorada Jane em Coney Island. O pai dela, Pop Dillon, opera o último trólebus movido a cavalo de Nova Iorque e os magnatas das ferrovias utilizam de todos os meios, legais e principalmente ilegais, para derrubar seu negócio. Speedy decide ajudar o futuro sogro, mas tem apenas vinte e quatro horas para frustrar os planos dos bandidos.
Premiações
| Patrocinador | Prêmio | Categoria | Situação |
|---|---|---|---|
| Academia de Artes e Ciências Cinematográficas | Oscar | Melhor Diretor, Filme de Comédia | Indicado |
Elenco
| Ator/Atriz | Personagem |
|---|---|
| Harold Lloyd | Speedy |
| Ann Christy | Jane Dillon |
| Bert Woodruff | Pop Dillon |
| Brooks Benedict | Steve Carter |
| Bobby Dunn | Bandido |
| Babe Ruth | Babe Ruth |
Referências
- Gomes de Mattos, Antonio Carlos; Araújo, Gil (1989). «Harold Lloyd, O Rei do Riso». Rio de Janeiro: EBAL. Cinemin. 5 Texto "55" ignorado (ajuda)
- EAMES, John Douglas, The Paramount Story, Londres: Octopus Books, 1985 (em inglês)
- GARZA, Janiss. «Speedy». AllMovie. Consultado em 24 de fevereiro de 2014
- LODGE, Jack, Alias Harold Lloyd, in Movies of the Silent Years, editado por Ann Lloyd, Londres: Orbis, 1985 (em inglês)
