Tchê Barbaridade

Tchê Barbaridade é um conjunto de musical da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Surgido em 1987 é conhecido como um dos criadores da Tchê Music,[1] o novo estilo da banda levou a um conflito com a tradicional música gaúcha.[2]

O Tchê Barbaridade foi um dos únicos grupos tradicionais gaúchos a conseguirem sucesso nacional, onde seus grandes sucessos os levaram a receber inúmeros prêmios, incluindo álbuns de Ouro e Platina.

Integrantes

  • Cris Vargas
  • Cavalo
  • Miguel Ramos
  • Vavá
  • Petiço
  • Thiago Brehm
  • Célio Araujo

Biografia

Anos 80

Tudo começa no Bar Baridade, com a união de duas grandes cabeças pensantes, Paulinho Bombassaro (proprietário do bar) e de Marcelo Noms, um jovem cantor e violonista. Unem-se a eles Marcos Noms, irmão de Marcelo, um jovem gaiteiro, nasceu assim o Tchê Barbaridade.

Começaram a fazer diversas apresentações no Bar, cantando música gaúcha, tradicionalista e nativista, atraindo ainda mais público para o Bar.

Anos depois, com uma formação mais expressiva, trazendo Guitarra, Baixo e Bateria, gravam pela Nova Trilha o LP O Tchê Barbaridade é Assim, também conhecido como Bailongo do Mato Grande, o LP ainda não trazia composições quase próprias e sim músicas já conhecidas de festivais e outras como Coisas de Tchê e Tchê, Olha o Ricardão!.

Com isso vieram as primeiras apresentações em Programas de TV, principalmente o Galpão Crioulo, da RBS TV.

Anos 90

O Tchê passa por algumas reformulações na sua formação, Marcelo Noms até sai por um tempo para integrar o Eco do Minuano junto com Marcos Noms, mas logo depois acaba só ele voltando.

Com a Novatrilha lançam o segundo LP chamado Moça Fandangueira já com a nova formação. A Música título praticamente implacou o LP inteiro, ficando como a primeira música mais conhecida do grupo. Tem destaque também a música Não Sei Dançar.

Alguns anos depois lançam o terceiro LP chamado Ausência, uma milonga romântica que foi uma das músicas mais tocadas na Rádio Liberdade na época e ficando como o segundo maior sucesso do Tchê. Nesta formação aparecia um jovem João Luiz Corrêa ainda como gaiteiro.

Entre 1994 e 1995 assinam contrato com a Gravadora ACIT, começando ali uma extensa parceria. Naquele ano lançam o Quarto LP e Primeiro CD, o primeiro em que consolidou mais de um sucesso. Músicas como Ao Som de Um Gaitaço, A Gaita do Belizário, Gaita, Mulher e Surungo, Apaixonado, a primeira versão de Maria Dançadeira e a milonga Partindo. Também já carimbavam presença nas primeiras coletâneas da ACIT, como Isto é Gauchada, Tchê!, Canto e Encanto Nativo, Chão Batido, entre outras que viriam ao longo dos anos. Também marcou o retorno de Marcos Noms como gaiteiro e tecladista.

Em 1996 lançam o Quinto Trabalho, agora em CD, Campeiros & Apaixonados, que também marcava o retorno de João Luiz Corrêa como cantor e gaiteiro. Também foi o primeiro a ter a presença de Ronaldo Bichara, o Petiço, como gaita-ponto e posteriormente como percussionista. Viriam sucessos como De à Cavalo, Me Belisque e Me Cutuque, Setembro em Livramento, Bailão da Nega Joana e a segunda regravação da música Ela é Bonita.

1997 marcava os 10 anos de Tchê e com isso um CD Comemorativo chamado 10 Anos - Mais Fandangueiro, trazendo sucessos como Vida de Gaúcho, Bica Que Bica, Bugio Kilha, 1, 2, 3, Yo te Quiero Tanto, Vanerão do Adeus e as regravações de Moça Fandangueira e Ausência. Tempo depois, João Luiz Corrêa acaba saindo dando sequência a sua Carreira Solo.

Um ano depois é lançado o CD Gaitaço Brasileiro, com destaque para a música O Rio Grande Me Criou, com direito a videoclipe. Outros sucessos incluem a faixa-titulo Gaitaço Brasileiro, Uma Negrinha Me Esperando e as regravações de Embalo de Vaneira e Vanera e Mulher. Já era positivamente constante a presença do Tchê Barbaridade a cada apresentação no Galpão Crioulo, aparecendo ano a ano para apresentar seus lançamentos. Tanto que foram a principal atração do Espaço Gaúcho do Planeta Atlântida naquele ano.

Anos 2000

Eles começam a década lançando um dos seus maiores sucessos, que é uma das músicas mais lembradas até hoje, que já ganhou inúmeras gravações. É Sábado o Dia, que faz parte do CD O Tchê Chegou!, que também trazia músicas como O Tchê Chegou!, Vai, Vai no Balanço do Tchê, O Índio e o Bugio, Festa na Rua e uma regravação no piano de Ausência.

Discografia[3]

  • O Tchê Barbaridade é Assim (1989)[4]
  • Moça Fandangueira (1992)[4]
  • Ausência (1993)[4]
  • Vol. 4 - Ao Som de Um Gaitaço (1995)[4]
  • Campeiros & Apaixonados (1996)[4]
  • 10 Anos Mais Fandangueiro (1997)[4]
  • Gaitaço Brasileiro (1998)[4]
  • O Tchê Chegou (2000)
  • 100% Vanera Ao Vivo (2001)
  • O Tchê é 10! (2002)
  • Lá Vem o Tchê (2003)
  • Na Palma da Mão (2004)
  • Eu Tchê Amo - As Mais Românticas do Tchê Barbaridade (2005)
  • Sol do Meu Porto - Ao Vivo em PoA (2006)
  • Regional Brasileiro (2007)
  • Tchê Mania Ao Vivo (2008)
  • Cante e Dance (2009)
  • Volume 17 (2010)
  • 100% Gaúcho (2011)
  • 100% Gaúcho Ao Vivo (2012)
  • Baile do Tchê (2012)
  • 100% Gaúcho 2 (2013)
  • Ao Vivo em Bento (2014)

Prêmios e indicações

Prêmio Açorianos

Ano Categoria Indicação Resultado
2002[5] Grupo de Música Regional Tchê Barbaridade Indicado
2006[6] Melhor DVD Ao Vivo em Porto Alegre Indicado
2011[7] Disco de Música Regional 100% Gaúcho Indicado
  • Disco de Ouro - Tchê Barbaridade 100% Vanera Ao vVvo[2]
  • Disco de Ouro - Tchê Music ZH
  • Disco de Ouro - Tchê Barbaridade - Na Palma da Mão

Referências

  1. «Tudo Junto & Misturado - Mas Bah Tchê! Isso não é coisa de gaúcho!». MTV Brasil. 16 de abril de 2009. Consultado em 13 de dezembro de 2009
  2. «Tchê Barbaridade - Artistas da Semana». Band FM, Lajes, 94,3. Consultado em 13 de dezembro de 2009
  3. «Discografia». tchebarbaridade.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2009
  4. «Grupo Tchê Barbaridade». Página do Gaúcho. 11 de abril de 1999. Consultado em 13 de dezembro de 2009
  5. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2002». Consultado em 30 de abril de 2018
  6. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2006». Consultado em 16 de abril de 2018
  7. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2011». Consultado em 7 de maio de 2018

Ligações externas

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