The Valley of Decision

Nascida em Londres, famosa pela delicada beleza, Gladys Cooper foi a grande pin-up da Primeira Guerra Mundial. Após conquistar os palcos londrinos e fazer alguns filmes mudos, sua carreira tomou impulso em Hollywood a partir da década de 1940. Atriz característica, interpretou principalmente exemplos da dignidade britânica. Recebeu três indicações ao Oscar. Faleceu em 1971, vítima de pneumonia, aos 82 anos de idade[4]

Mistura de dramalhão sentimental com preocupações de cunho social,[5] The Valley of Decision garantiu a Greer Garson sua quinta indicação seguida ao Oscar de Melhor Atriz (ela ficou com a estatueta por Mrs. Miniver, de 1942). Garantiu também a Herbert Stothart a décima (e última) indicação também seguida ao Oscar de Melhor Trilha Sonora (ele venceu por The Wizard of Oz, 1939).

O roteiro é baseado no romance histórico homônimo de Marcia Davenport, publicado em 1942. A escritora viu outra de suas obras adaptada para o cinema em 1949 -- East Side, West Side, com Barbara Stanwyck e James Mason.

Segundo Ken Wlaschin, The Valley of Decision é um dos melhores filmes da carreira de Greer Garson. Conforme o crítico e historiador, o filme praticamente fecha o ciclo dos grandes momentos da atriz: ele é o nono de uma série de dez que começa em 1939 e que tem representantes em todos os anos subsequentes (dois em 1941 e 1942). O décimo quebra a corrente, pois só aparece em 1949 -- That Forsyte Woman.[6]

Pittsburgh, 1870. Mary Rafferty e Paul Scott estão apaixonados, mas o romance encontra vários obstáculos. Mary é empregada doméstica na[casa de Paul, cujo pai, William Scott, possui uma fábrica de aço. William enfrenta problemas de greve entre os empregados e é perseguido pelo pai de Mary, um inválido que culpa a falta de segurança da fábrica pelo seu estado. Ambos não desejam que Mary e Paul permaneçam juntos.