Tomás (cônsul honorário)

Tomás (em grego: Θωμάς; romaniz.:Tho̱más) foi um oficial bizantino do século VI que esteve ativo durante o reinado do imperador Justiniano (r. 527–565). Um cônsul honorário, foi nomeado, talvez ainda sob Justino I (r. 518–527) e em substituição de Próculo, para a posição de questor do palácio sagrado. Durante seu ofício, participou da comissão de elaborou a primeira edição do Código de Justiniano; nas duas listas dos comissionados, é listado em quinto lutar.[1]

Tomás
Nascimento  ?
Morte 535
Nacionalidade Império Bizantino
Principais trabalhos
Título
Religião Paganismo

Como pagão, esteve entre os indivíduos que sofreram da perseguição de Justiniano de 529. De acordo com João Malalas ele teria morrido durante o evento, porém dada a forma abreviada do relato, há suspeitas quanto sua veracidade.[1] De todo modo, sabe-se por meio de outras fontes que ele foi reabilitado para seu posto em 535 e que teria morrido em algum momento antes de 23 de maio de 535.[2]

Este Tomás é por vezes associado com o diplomata bizantino que foi enviado junto de Hermógenes, Rufino e Alexandre à corte sassânida de Cosroes I (r. 531–579) em 531 em busca dum acordo de paz.[2]

Referências

  1. Martindale 1992, p. 1314.
  2. Martindale 1992, p. 1314-1315.

Bibliografia

  • Martindale, John R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1992). The Prosopography of the Later Roman Empire - Volume III, AD 527–641. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press. ISBN 0-521-20160-8
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