Tomás Gomes de Almeida

Tomás Gomes de Almeida[nota 1] (São Pedro de Castelões, Vale de Cambra, 25 de novembro de 1836Guarda, 3 de janeiro de 1903) foi um prelado português, que foi bispo de Angola e Congo, Bispo-auxiliar de Goa e Bispo da Guarda.

 Nota: Para outros Tomás de Almeida, veja Tomás de Almeida (desambiguação).
Tomás Gomes de Almeida
Bispo da Igreja Católica
Bispo da Guarda
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese da Guarda
Eleição 12 de julho de 1883
Predecessor Manuel Martins Manso
Sucessor Manuel Vieira de Matos
Mandato 18831903
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 2 de junho de 1860
Nomeação episcopal 4 de agosto de 1871
Ordenação episcopal 21 de janeiro de 1872
Igreja do Santíssimo Sacramento, Lisboa
por António Alves Martins, T.O.R.
Brasão episcopal
Dados pessoais
Nascimento São Pedro de Castelões, Vale de Cambra
25 de novembro de 1836
Morte Guarda
3 de janeiro de 1903 (66 anos)
Nacionalidade português
Funções exercidas - Bispo de Angola e Congo
- Bispo-auxiliar de Goa
Títulos anteriores - Bispo-titular de Teja
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Biografia

D. Tomás foi ordenado padre a 2 de Junho de 1860.[1]

Teve a sua apresentação de cónego da Sé de Viseu em 25 de Maio de 1863.[2]

Foi apontado para bispo de Angola em 4 de Agosto de 1871 e foi ordenado em 21 de Janeiro de 1872, contemplando também o bispado do Congo .[1] Fez a sua entrada solene na Diocese de Angola e Congo no dia 3 de Junho de 1872; havia chegado a ao porto de Luanda no dia 1 desse mês, viajando a bordo do barco a vapor Dande.[3]

Foi apontado como bispo-auxiliar de Goa, na Índia, e bispo-titular de Teja, em 22 de Setembro de 1879.[1]

Nomeado Bispo da Guarda, seleccionado em 12 de Julho de 1883 e confirmado em 9 de Agosto do mesmo ano.[1] Governou este bispado, até à sua morte, no meio de graves convulsões clericais e sociais.

Em 25 de Junho de 1884 publicou uma Pastoral, divulgando a encíclica papal Humanum Genus contra a Maçonaria, e isso foi o bastante para acender uma acesa polémica e a perseguição política por parte do ministério da Justiça invocando que não lhe tinha sido dado o beneplácito régio. Este demorou mais de dois anos a ser dado.[4]

Hipólito Raposo teve com ele um muito bom relacionamento, com quem trocou correspondência e seu admirador.[5]

D. Thomaz d’ Almeida teve o conto "Os que não deviam viver", cujo tema é a miséria e o roubo, publicado no jornal O Académico (1902–1903).[6]

Foi nomeado Par do Reino, tomando posse a 19 de Dezembro de 1893. Na Câmara dos Pares fez parte de duas Comissões em 1890[7][8] e teve duas Intervenções, a 29 de Março de 1884[9] e a 19 de Maio de 1890.[9][10]

Está sepultado na da cidade da Guarda.

Seu irmão o Dr. José Gomes de Almeida foi Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra de 1905 a 1907 e de Fevereiro a Novembro de 1908.[11] Sua sobrinha paterna Luciana Rosa Gomes de Almeida casou com Bernardo Coelho e foi mãe do Dr. António Bernardo Coelho, Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra de 1945 a 1946.[11]

Notas e referências

Notas

            Referências

            Bibliografia

            Ligações externas

            Precedido por
            José Lino de Oliveira
            Brasão episcopal
            Bispo de Angola e Congo

            18721879
            Sucedido por
            José Sebastião de Almeida Neto
            Precedido por
            Girolamo Volpe
            Brasão episcopal
            Bispo-titular de Teja

            18791883
            Sucedido por
            Stanislao Maria de Luca
            Precedido por
            Manuel Martins Manso
            Brasão episcopal
            Bispo da Guarda

            18831903
            Sucedido por
            Manuel Vieira de Matos
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