Toti dal Monte
Antonietta Meneghel (Mogliano Veneto, 27 de junho de 1893 — Pieve di Soligo, 26 de janeiro de 1975), mais conhecida pelo nome artístico de Toti Dal Monte, foi uma famosa soprano de ópera italiana, uma favorita de Arturo Toscanini.
| Toti dal Monte | |
|---|---|
![]() Toti dal Monte | |
| Nascimento | Antonietta Meneghel 27 de junho de 1893 Mogliano Veneto |
| Morte | 26 de janeiro de 1975 (81 anos) Pieve di Soligo |
| Residência | Pieve di Soligo |
| Cidadania | Itália, Reino de Itália |
| Cônjuge | Enzo de Muro Lomanto |
| Filho(a)(s) | Marina Dolfin |
| Alma mater | |
| Ocupação | cantora de ópera, atriz de teatro |
| Instrumento | piano, voz |
| Causa da morte | doença |
Nascida em Mogliano Veneto, na província de Treviso, estreou-se no La Scala de Milão aos 17 anos como "Biancofiore" em Francesca da Rimini de Riccardo Zandonai. Foi um sucesso imediato, e a sua voz clara como um 'rouxinol' viria a ser muito apreciada no mundo inteiro. Os seus papéis mais famosos incluíram "Amina" em La sonnambula de Bellini, "Lucia" em Lucia di Lammermoor de Donizetti e "Gilda" em Rigoletto de Verdi. No entanto, o papel onde foi mais aclamada foi "Cio-cio-san" em Madama Butterfly de Puccini, como pode ser apreciado na gravação que fez com Beniamino Gigli no papel de "Pinkerton".
Em 1924, após os triunfos de Milão e Paris, mas antes da sua estreia em Londres e Nova Iorque, foi contratada pela soprano australiana Nellie Melba para uma digressão pela Austrália. A digressão foi um sucesso popular, não se registando nenhuma rivalidade entre a Melba, já nos seus anos finais de palco, e a jovem estrela Dal Monte. Em 1928, na sua terceira visita à Austrália, Dal Monte casou com o tenor Enzo de Muro Lomanto em Sydney.
Toti Dal Monte retirou-se dos palcos de ópera em 1943, aos cinquenta anos. Contudo, continuou a trabalhar em teatro, fez algumas gravações esporádicas e participou em diversos filmes, dos quais o mais conhecido foi o seu último, Anonimo veneziano de Enrico Maria Salerno, que contava a história de um cantor no teatro veneziano La Fenice.
“La Toti” morreu aos 81 anos, em Pieve di Soligo.
Bibliografia
- The Last Prima Donnas, por Lanfranco Rasponi, Alfred A Knopf, 1982. ISBN 0-394-52153-6
