Vacina inativada

Vacina inativada (ou vacina de vírus inativado) é uma vacina que consiste em partículas virais, bactérias ou outros patógenos que foram cultivados em culturas microbiológicas e que não são capazes de produzir doenças. Em contraste, vacinas vivas usam patógenos que ainda estão vivos, mas atenuados. Os patógenos são cultivados em condições controladas e são mortos com algum método como calor ou formaldeído, impedindo que a vacina cause qualquer infecção.[2]

Vacina inativada

Exemplo de vacina inativada: vacina contra hepatite B produzida no Japão.[1]

As vacinas inativadas são classificadas posteriormente, dependendo do método usado para inativar o vírus.[3]

  • Vacinas de vírus inteiros usam toda a partícula do vírus, destruída usando calor, produtos químicos ou radiação.[4]
  • Vacinas de vírus divididos são produzidas usando um detergente para partir o vírus em pedaços em solução aquosa.
  • Vacinas de subunidades são produzidas através da purificação de antígenos que melhor estimulam o sistema imunológico a montar uma resposta ao vírus, removendo outros componentes necessários para a sobrevivência do vírus ou que possam causar reações adversas.

Como os vírus inativados tendem a produzir uma resposta mais fraca pelo sistema imunológico que os vírus vivos, adjuvantes imunológicos e múltiplas injeções de "reforço" podem ser necessários para fornecer uma resposta imune eficaz contra o patógeno inativado.[2][3][4]

Exemplos

Os tipos incluem:

Vacinas inativadas são contrastadas com vacinas atenuadas, ou "vivas".

Mecanismo

Ver também : Imunidade e Imunização

As partículas do patógeno são destruídas e não podem se dividir, mas os patógenos mantêm parte de sua integridade para serem reconhecidos pelo sistema imunológico e evocar uma resposta imune adaptativa. Quando fabricada corretamente, a vacina não é infecciosa.

Referências

  1. «Vacina adsorvida hepatite B (recombinante)» (PDF). Instituto Butantan. Consultado em 20 de março de 2021
  2. Petrovsky. «Vaccine adjuvants: Current state and future trends». Immunology and Cell Biology (em inglês). 82: 488–496. ISSN 0818-9641. PMID 15479434. doi:10.1111/j.0818-9641.2004.01272.x
  3. WHO Expert Committee on Biological Standardization (7 de janeiro de 2016). «Influenza». World Health Organization (WHO). Consultado em 16 de maio de 2016
  4. «Types of Vaccines». U.S. Department of Health and Human Services. 23 de julho de 2013. Consultado em 16 de maio de 2016. Cópia arquivada em 9 de junho de 2013
  5. «Immunization». Consultado em 10 de março de 2009
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.