Victor Talking Machine Company
Victor Talking Machine Company foi uma das primeiras gravadoras dos Estados Unidos, resultando da fusão da Berliner Gramophone (empresa do inventor do gramofone, Emil Berliner) com a Consolidated Talking Machine (de um parceiro de Berliner, Eldridge R. Johnson), ficando esta última com o controle das operações.[1] Esta operação foi necessária devido a problemas com patentes que a Berliner Company enfrentava na competição com a Zonophone.[1] A Victor foi uma das empresas líderes do mercado mundial de fonogramas até que a grande depressão em 1929 trouxe problemas ao setor. Em 1926, Eldridge Johnson vendeu o controle da empresa para duas empresas do ramo bancário que, por sua vez, venderam-na para a Radio Corporation of America, em 1929, onde ela tornou-se a RCA Victor e, em 1968, a RCA Records.[2]
| Victor Talking Machine Company | |
|---|---|
![]() Victor Talking Machine Company | |
| Fundação | 1901 |
| Fechamento | 1929 |
| Fundador(es) | Eldridge R. Johnson |
| Gênero(s) | Vários |
| País de origem | Estados Unidos |
| Localização | Camden |
No Brasil
A gravadora conseguiu a autorização para operar no Brasil - cujo mercado de discos e toca-discos era dominado pela Odeon Records - em agosto de 1928, mas só iniciaria suas operações em novembro de ano seguinte.[3] Com a venda da matriz americana para a RCA, a gravadora também trocaria de nome no país, para RCA Victor Brasileira, Inc.[4]
Referências
- «The 78-rpm 7-inch Berliner Series». Library and Archives Canada. N.d. Consultado em 26 de setembro de 2012
- Piccino, 2003.
- «Tesouros da RCA-Victor vão sair em CD». Estadão. 4 de julho de 2001. Consultado em 26 de abril de 2019
- «Decreto nº 20.292, de 12 de agosto de 1931». Portal da Câmara dos Deputados. N.d. Consultado em 26 de abril de 2019
Bibliografia
- PICCINO, Evaldo. Um breve histórico dos suportes sonoros analógicos. Revista Sonora. São Paulo:Universidade Estadual de Campinas / Instituto de Artes, vol. 1, n. 2, 2003.
