Vincent Callebaut

Vincent Callebaut (nascido em 1977) é um arquiteto belga. Seus trabalhos são futuristas e visam dialogar com o meio-ambiente. O projeto de Ecópolis visam fundir biologia com tecnologias da informação e comunicação. Seus trabalhos não foram colocados em prática, mas tem sido expostos pelo mundo focando no desenvolvimento de alta tecnologia que atendam às pressões ambientais[1].

Vincent Callebaut
Nome completo Vincent Callebaut
Nascimento 1977 (47 anos)
Bélgica
Nacionalidade Belga
Movimento Organicismo
Prêmios Prêmio Godecharle, de Bruxelas, 2001

Projetos

O jardim flutuante, Physalia, limparia as águas dos rios europeus[2]. Antismog, um catalisador de ar para a capital francesa[3]. Ecomic, uma árvore vertical para centros urbanos, projetada para a Cidade do México[4]. Lilypad, uma cidade flutuante autônoma[5][6][7], com capacidade de abrigar 50 mil pessoas refugiadas climáticas, caso o nível dos oceanos continue aumentando.[8]

Entre suas concepções há a ideia de Hidrogenase, dirigíveis produtores de biocombustível a partir de algas marinhas[9][10][11].

Callebaut também se preocupa com a escassez de alimentos, projetando fazendas verticais para os centros urbanos. Seu projeto, Dragonfly, foi desenvolvido para a cidade de Nova Iorque[12][13].

Após o terremoto, que devastou o Haiti em 2010, Callebaut propôs que se construísse uma vila com um sistema e energia auto-suficiente, em alto mar, com capacidade para mil famílias haitianas[14]. A vila foi inspirada no formato de um recife de coral.

Formação e Premiações

Formou-se com o Grande Prêmio de Arquitetura René Serrure pelo Instituto Victor Horta, em Bruxelas, para o seu projecto, em 1998-1999, quando tinha 23 anos de idade[15]. Por causa da bolsa Leonardo da Vinci atribuída pela Comunidade Europeia, decidiu viver em Paris, para estender o seu pensamento crítico e sua criatividade espacial durante dois anos de estágio na agência Odile Decq e na agência de Massimiliano Fuksas.

Em 2001, ele competiu em casa e venceu o Grande Prêmio de Arquitetura Napoléon Godecharle da Academia Real de Belas-Artes de Bruxelas, com seu projeto de elasticidade ecológico, Elasticity[16].

Em 2005, foi finalista no Renouveaux plaisirs d'architecture, prémio atribuído às 12 figuras mais importantes, do panorama da arquitectura da comunidade francófona, na Bélgica.[17] Igualmente em 2005, foi publicada a sua primeira monografia[18].

Livros

Em janeiro de 2009, a editora chinesa, AADCU, lançou a obra Vincent Callebaut: Archibotic, contendo 31 obras e projetos de Callebaut[19].

Crítica

O trabalho de Callebaut é criticado por ser utópico e fazer parte de um antigo sonho de simbiose entre homem e natureza, iniciado com a história de Atlântida[20].

Referências

  1. The Eco-Utopian Visions of Architect Vincent Callebaut na Time.com
  2. Idem.
  3. The Eco-Utopian Visions of Architect Vincent Callebaut na Time.com
  4. The Eco-Utopian Visions of Architect Vincent Callebaut na Time.com
  5. The Eco-Utopian Visions of Architect Vincent Callebaut na Time.com
  6. LILYPAD, A Floating Ecopolis for Ecological Refugees
  7. Lilypad, Artco Magazine n°224, p.63-64, Maio de 2011, Taipei, Taiwan
  8. Débora Spitzcovsky. O nível do mar está aumentando? Mude para uma cidade aquática!. 18 de fevereiro de 2011. Superinteressante
  9. Hydrogenase / Vincent Callebaut no ArchDaily.com
  10. Hydrogenase, Modern Decoration n°201, p.60 - 63, Fevereiro de 2011, Shenzen, China
  11. Hydrogenase, AIT, Architecture Technique, p.221-223, Janeiro-Fevereiro de 2011, Shanghai, China
  12. Dragonfly Vertical Farm concept by Vincent Callebaut no ArchDaily.com
  13. Jérôme Blanchart. Delirium Verdens. Sciences & Vie, n°257, capa + p.47-59, Fevereiro de 2011, Paris, France
  14. Para ajudar o Haiti, arquiteto quer criar vila inspirada em recife de coral
  15. Prix René Serrure
  16. Godecharle
  17. 2005 Renouveaux plaisir d architect
  18. Eco-cities
  19. Vincent Callebaut: Archibotic na Amazon.com
  20. Rebecca Pasternack. Aquatecture: Water-based Architecture in the Netherlands. Architecture 590, 08 de Maio de 2009, p. 6.

Ver também

Ligações externas

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