Zymprecht Linz

Zymprecht Linz von Dorndorf, nascido por volta de 1460 em Ulm, cidade do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha, foi o Senhor da vila alemã de Dorndorf. Faleceu por volta de 1546[1] . Seu nome vem grafado também como Zimprecht, Lambert e Simperto em obras históricas sobre o período colonial brasileiro[2][3].

Zymprecht Linz von Dorndorf
Outros nomes Zimprecht Lins, Simperto Lins, Lambert Lins
Nascimento Por volta de 1460
Ulm, Sacro Império Romano-Germânico
Morte Por volta de 1546
Ulm, Sacro Império Romano-Germânico
Nacionalidade alemão
Progenitores Pai: Konrad Linz von Dorndorf
Cônjuge Barbara Gienger
Filho(a)(s) Konrad, Hans, Euphrosine, Sebald, Bartholomäeus.
Ocupação Senhorio de Dorndorf

Biografia

Filho do juiz municipal Konrad Linz, herdou do pai a concessão vitalícia do senhorio de Dorndorf. Deu prosseguimento ao processo de nobilitação iniciado pelo pai, obtendo de Hugo X, conde de Montfort, o direito de nomear o bailio de justiça e doze juízes ordinários.

Casou-se em 1490 com Barbara Gienger, filha de Matthäeus Gienger e Ursula Hutz. O casal gerou seis filhos:

  • Konrad Linz von Dorndorf, primogênito, nascido em 1491;
  • Hans Linz, que chegou a ser bailio de justiça. Foi o único filho de Zymprecht e Barbara a se converter ao protestantismo e, por isso, não teve direito à nobilitação concedida por Carlos V aos homens da família;
  • Euphrosine Linz, nascida em 1500, ancestral direta do filósofo Friedrich Schiller;
  • Hannah Linz, nascida em 1500;
  • Sebald e Bartholomäeus, gêmeos, nascidos em 1508.

Em decorrência de complicações no parto dos gêmeos, Barbara Gienger morre. Viúvo, Zymprecht vive por mais quase quarenta anos[4].

Descendentes

Alguns dos netos de Zymprecht e Barbara se tornaram colonizadores do Brasil[5]: Christoph Linz, primogênito de Sebald, que se uniu em casamento a uma portuguesa; Roderich Linz e Konrad Linz, filhos de Hans, que se uniram a ameríndias nativas do Brasil; e Sebald Linz, filho de Bartholomäeus, que desposou uma das muitas filhas de Jerônimo de Albuquerque. São os ancestrais de todos os Lins brasileiros.

Referências

  1. Hermann Kellenbenz (1985). «Deutsche Biographie - Linz (Lins), Kolonialunternehmer» (em alemão). Consultado em 7 de junho de 2020
  2. Cândido Pinheiro Koren de Lima. Albuquerque, a Herança de Jerônimo, o Torto (Recife: Fundação Gilberto Freyre, 2012, página 506). [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-85197-13-1
  3. Carlos Xavier Paes Barreto. Os Primitivos Colonizadores Nordestinos e seus Descendentes (Rio de Janeiro: Melso, 1960, página 154). [S.l.: s.n.]
  4. Carlos Francisco Bandeira Lins. Gente do Taipu: Os Lins Cavalcanti de Albuquerque, desde Remotos Ancestrais Medievais até a Morte de José Lins do Rego (João Pessoa: Mídia Gráfica e Editora, 2017, páginas 339-350). [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-7320-105-5
  5. Stuart B. Schwartz (org.). Tropical Babylons: Sugar and the making of the Atlantic World, 1450-1680 (The University of North Carolina Press: 2004, página 263) (em inglês). [S.l.: s.n.]
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