Ás da aviação

Ver artigo principal: Aviação na Primeira Guerra Mundial

O conceito do "ás" surgiu em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, junto com os primeiros combates aéreos. Era um termo de propaganda destinado a fornecer à frente doméstica um culto ao herói, diante de guerra de desgaste. As ações individuais destes pilotos foram amplamente propagandeadas, com a imagem do ás divulgada como um cavaleiro que lembrava uma época passada.[1] Por um breve período, quando o combate ar-ar estava sendo inventado, um piloto excepcionalmente habilidoso podia moldar a batalha nos céus. Durante a maior parte do conflito, no entanto, a imagem do ás teve pouco a ver com a realidade da guerra aérea, na qual os combatentes lutavam em formação e a superioridade dependia muito da relativa disponibilidade de recursos.[2]

O uso do termo surgiu quando jornais franceses apelidaram Adolphe Pégoud como l'As (o ás), depois que ele se tornou o primeiro piloto a derrubar cinco aeronaves alemãs. Os britânicos inicialmente usaram o termo "star-turns" (um termo do show business).

Os sucessos de áses alemães, como Max Immelmann e Oswald Boelcke, foram muito divulgados para o benefício do moral civil, e o Pour le Mérite, o maior prêmio da Prússia por bravura, tornou-se parte de seus uniformes. Na Luftstreitkräfte, o Pour le Mérite foi apelidado de Der blaue Max / The Blue Max, em homenagem a Max Immelmann, que foi o primeiro piloto a receber a condecoração. Inicialmente, um aviador alemão tinha que abater oito aeronaves aliadas para receber esta medalha.[3] À medida que a guerra avançava, as qualificações para Pour le Mérite foram aumentadas,[3] mas os pilotos de caça alemães de sucesso continuaram a ser saudados como heróis nacionais pelo restante da guerra.

Os poucos ases dentre os aviadores de combate foram responsáveis ​​pela maioria das vitórias ar-ar na história militar.[4]

Ases da I Guerra Mundial:
Manfred von Richthofen (o "Barão Vermelho") (Alemanha)	Eddie Rickenbacker (EUA)	Francesco Baracca (Itália)	Harry Cobby (Austrália)	Godwin Brumowski (Áustria-Hungria)

Erich Hartmann, servindo a Luftwaffe durante a II Guerra Mundial, foi maior ás da história com 352 vitórias [5] (ver: Ases da aviação da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial).

Ases da II Guerra Mundial:
Erich Hartmann[5] (Alemanha)	Pierre Clostermann (franco-brasileiro)	Hiroyoshi Nishizawa (Japão)	Thomas McGuire (EUA)	Ivan Kozhedub (URSS)

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• Bergström, Christer. Barbarossa: The Air Battle, July–December 1941. Birmingham, UK: Classic Publications, 2007. ISBN 978-1-85780-270-2.
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• Farr, Finis. Rickenbacker's Luck: An American Life. New York: Houghton Mifflin, 1979. ISBN 978-0-395-27102-5.
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