15 a.C.

15 a.C. foi um ano comum do século I a.C. que durou 365 dias. De acordo com o Calendário Juliano, o ano teve início e terminou a uma segunda-feira. a sua letra dominical foi G.

SÉCULOS: Século II a.C.Século I a.C.Século I
DÉCADAS: 60 a.C.50 a.C.40 a.C.30 a.C.20 a.C.
10 a.C.0 a.C.010 • 20 • 30
ANOS: 20 a.C.19 a.C.18 a.C.17 a.C.16 a.C.
15 a.C.14 a.C.13 a.C.12 a.C.11 a.C.10 a.C.

Eventos

  • Marco Libão e Calpúrnio Pisão, cônsules romanos.[1]
  • Os gauleses sofrem por causa dos germânicos, e por causa de Licício; eles haviam sido avisados da desgraça futura por um presságio, o aparecimento de um monstro marinho, de 20 pés de largura e três vezes este valor de comprimento, que se parecia com uma mulher exceto pela cabeça, e que ficou encalhado na praia.[2]
  • Licínio, um gaulês que foi escravo de Júlio César, depois fora liberto por ele, e fora feito procurador da Gália por Augusto, após haver enriquecido às custas dos gauleses, inclusive cobrando um imposto mensal, e fazendo o ano ter quatorze meses, porque Dezembro seria o décimo, e não décimo segundo, mês, recebe a visita de Augusto, que havia ouvido as queixas dos gauleses.[3] Licínio mostra as riquezas que ele havia acumulado, e diz que fez isso para deixar os gauleses pobres e sem condições de se revoltarem; ele entrega as riquezas a Augusto, que o mantém como procurador.[4]
  • Guerra contra os germânicos da Récia, uma região entre a Nórica e a Gália, que atacaram o norte da Itália:[5]
    • Os bárbaros assassinaram todos os homens que eram seus prisioneiros, inclusive os que ainda não haviam nascido, descobrindo o sexo das crianças através de alguma adivinhação.[6]
    • Augusto enviou contra eles Druso, que os derrotou perto da montanhas Tridentina, e, pela vitória, recebeu o cargo de pretor.[7]
    • Após sua expulsão da Itália, os récios atacaram a Gália; Augusto enviou Tibério contra eles.[7]
    • Tibério, Druso e seus generais invadiram a Récia por vários pontos, com Tibério atacando pelo lago, usando barcos; os bárbaros entraram em pânico e foram derrotados.[8]
    • Boa parte da população é deportada, deixando apenas um número pequeno, insuficiente para uma rebelião.[9]
  • Augusto restaura a liberdade a Cízico.[10]
  • Terremoto em Pafos; Augusto e o senado romano oferecem dinheiro, em troca de chamar a cidade de Augusta.[10]

Nascimentos

Mortes

Referências

  1. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 21.1 [em linha]
  2. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 21.2
  3. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 21.3-7
  4. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 21.8-9
  5. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 22.1
  6. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 22.2
  7. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 22.3
  8. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 22.4
  9. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 22.5
  10. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 23.2
  11. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 23.1
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