1641

1641 (MDCXLI, na numeração romana) foi um ano comum do século XVII do actual Calendário Gregoriano, da Era de Cristo, a sua letra dominical foi F (52 semanas), teve início a uma terça-feira e terminou também a uma terça-feira.

SÉCULOS: Século XVISéculo XVIISéculo XVIII
DÉCADAS: 15901600161016201630 164016501660167016801690
ANOS: 16361637163816391640 164116421643164416451646

1641 em outros calendários
Calendário gregoriano 1641
MDCXLI
Ab urbe condita 2394
Calendário arménio 1090 1091
Calendário bahá'í -203 -202
Calendário budista 2185
Calendário chinês 4337 4338
Início a 10 de fevereiro
Calendário copta 1357 1358
Calendário etíope 1633 1634
Calendários hindus
- Vikram Samvat
- Calendário nacional indiano
- Cáli Iuga

1696 1697
1562 1563
4741 4742
Calendário Holoceno 11641
Calendário islâmico 1051 1052
Calendário judaico 5401 5402
Calendário persa 1019 1020
Calendário rúnico 1891
Calendário solar tailandês 2184

Eventos

Em andamento

Março

  • 24 de Março - Em cumprimento às instruções recebidas, Francisco Ornelas da Câmara, Capitão-mor da Vila da Praia, é encarregado por D. João IV de Portugal de aclamá-lo na Terceira, reduzindo à obediência o Castelo de São Filipe no Monte Brasil. Ornelas promove a aclamação na Praia e logo após, em Angra.
  • 26 de Março - Eclode, em Angra do Heroísmo a rebelião popular dos Minhas Terras.
  • 27 de Março - Início do cerco ao Castelo de São João Baptista da Ilha Terceira; Angra é ocupada militarmente pelo seu Capitão-mor, João Bettencourt de Vasconcelos, que pede auxílio militar ao Capitão-mor da Praia, Francisco Ornelas da Câmara.
  • 28 de Março - Manuel Jaques de Oliveira, com uma companhia da freguesia da Ribeirinha que incluía mulheres, conquista o Forte de São Sebastião, de onde os espanhóis fogem por mar para a Fortaleza de São João Baptista.[3]
  • 31 de Março - Domingo de Páscoa, D. João IV foi aclamado rei em Angra, sob o fogo cerrado das baterias espanholas, foi um dos acontecimentos mais “impressionantes” da Restauração segundo o Historiador José Manjardino: "a aclamação fez-se num ambiente dramático que já aqui em tempos se apontou como a mais espectacular e genuína restauração da independência havida em terras de Portugal. Uma procissão cívica percorria as ruas até à Praça, convergindo para a Sé, onde se cantou um Te Deum, tudo ao ritmo e sob a fumarada da artilharia castelhana que, do castelo de São Filipe, disparava sem cessar sobre a cidade."

Maio

Junho

  • 20 de Junho - D. Luís Peres de Viveiros, com os trezentos soldados que trazia para socorrer a guarnição espanhola cercada no Castelo de São João Baptista, rende-se a Francisco de Ornelas junto aos ilhéus da Mina;

Agosto

Novembro

Dezembro

Nascimentos

Mortes

Referências

  1. BASTOS, Barão de. Relação dos fortes, Castelos e outros pontos fortificados, que se acham ao presente inteiramente abandonados, e que nenhuma utilidade tem para a defesa do Pais, com declaração daqueles que se podem desde já desprezar (Arquivo Histórico Militar). Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol. LV, 1997.
  2. VIEIRA, Alberto. Da poliorcética à fortificação nos Açores: introdução ao estudo do sistema defensivo nos Açores nos séculos XVI-XIX. Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol. XLV, Tomo II, 1987.
  3. O episódio é narrado pelo padre Manuel Luís Maldonado na Fenix Angrence (vol. 2, p. 170).
  4. media@gov. «IMPRENSA / Breve Retrospectiva Histórica». Gabinete para os Meios de Comunicação Social. Consultado em 28 de Outubro de 2012. Arquivado do original em 3 de abril de 2013
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.