Aeroporto de Ponta Grossa

O Aeroporto Municipal de Ponta Grossa - Comandante Antonio Amilton Beraldo (IATA: PGZ, ICAO: SBPG), anteriormente conhecido como "Aeroporto Sant'Ana", é um aeródromo público brasileiro, construído e administrado pela Prefeitura do município paranaense de Ponta Grossa, que serve a região dos Campos Gerais.[1]

Aeroporto de Ponta Grossa
Aeroporto
Aeroporto Comandante Antonio Amilton Beraldo
Aeroporto de Ponta Grossa
Entrada do terminal do Aeroporto de Ponta Grossa
IATA: PGZ - ICAO: SBPG
Características
Tipo Público
Administração Prefeitura Municipal
Serve Região dos Campos Gerais
Localização Ponta Grossa
Inauguração 1949
Coordenadas 25° 11' 16" S 50° 08' 40" O
Altitude 789 m (2 589 ft)
Movimento de 2019
Passageiros 18 117
Principais companhias Azul Linhas Aéreas
Website oficial Página oficial
Mapa
PGZ está localizado em: Paraná
PGZ
Localização do aeroporto no Brasil
Pistas
Cabeceira(s)
Comprimento
Superfície
08/26
1 430  m (4 692 ft)

É um aeródromo de classe G (Golf), que opera voos noturnos e não oferece informações meteorológicas (METAR). A resistência do pavimento da pista de pouso e decolagem é 33/F/C/X/U.[2]

História

1949 – 2003

Inaugurado em 1949, com uma pista de terra, o então chamado Aeroporto Sant'Ana recebeu seu primeiro voo comercial em 1963, com a Real Aerovias operando aviões Douglas DC-3, com capacidade de 21 a 32 passageiros. Outras cinco companhias operaram rotas para São Paulo e cidades do Paraná, entre as quais a OceanAir Linhas Aéreas, para Cascavel e São Paulo, até 2003.[3]

Em seu auge, no século passado, recebia até duzentos passageiros em seis voos diários.[3]

2003 – 2016

De 2003 a 2016 o Aeroporto ficou sem receber voos comerciais regulares, resumindo sua operações à aviação geral e ao Aeroclube de Ponta Grossa.

2016 – Presente

No dia 30 de junho de 2016, o Aeroporto de Ponta Grossa foi reinaugurado após uma série de reformas no terminal de passageiros e da pista de pouso e decolagem, com um investimento total de cerca de R$10 milhões.[4] A Azul Linhas Aéreas foi a primeira companhia a operar no local.[5]

Em outubro de 2019, o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) esteve no Aeroporto para a confecção de cartas RNAV.[6]

Em dezembro de 2019, o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) realizou aferições para a homologação de voos por intrumentos (IFR), com as aferições referentes ao PAPI e as cartas RNAV.[6]

Em janeiro de 2020 foi realizado o processo licitatório para a elaboração do projeto de ampliação, contemplando um novo terminal de passageiros, pátio de manobras, taxiway e estacionamento.[7]

Voos comerciais

A companhia Azul Linhas Aéreas oferecia voos diários com aeronaves ATR-72 para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com duração média de 50 minutos.[8]

Em janeiro de 2020, a companhia VOEPASS Linhas Áreas passou a oferecer dois voos diários, com aeronaves ATR-72, para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.[9]

Em 2020, por conta da Pandemia de Covid-19, as duas empresas suspenderam as operações no aeroporto, mas a VOEPASS retornou às operações em setembro, por um curto período.[10][11][12]

Em 2022, A Azul retornou seus voos para Campinas.[13]

Projeto de Ampliação

Área interna do Aeroporto de Ponta Grossa, mostrando o check-in e área de embarque/desembarque.

A Prefeitura de Ponta Grossa garantiu um repasse de R$ 35 milhões para um processo licitatório que será utilizado na construção de um novo terminal de passageiros, novo pátio de aeronaves, nova taxiway e novo estacionamento para veículos.[14]

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL) prevê uma duplicação e um desvio na rodovia PR-151, para que a pista do aeroporto possa ser ampliada em até 600 metros, possibilitando a operação de aeronaves maiores.[15]

Acidentes e incidentes

PP-YQS

Em 15 de março de 1961, um Douglas DC-3 da Real Transportes Aéreos transportando carga, partindo de São Paulo com destino a Curitiba, acabou fazendo um desvio para o Aeroporto de Ponta Grossa, por conta de mau tempo. Conforme noticiado, a cerca de cinco quilômetros antes de chegar à pista, o avião explodiu no ar, tendo como possível causa uma faísca elétrica. A tripulação era composta pelo comandante Jozsef Godoy, co-piloto Eugenio Ludovico Wilke, rádio-operador Alcindo Pereira Melo e a comissária Helena Rodrigues de Oliveira, todos acabaram falecendo. Em nota oficial, a Real S.A. relatou que o acidente ocorreu "no momento do pouso, por volta das 2h15".[16]

PP-YPT

Em 15 de julho de 1966, um Douglas DC-3 da Varig, que partiu de Ponta Grossa tendo como destino Curitiba, realizou um pouso forçado próximo ao município de Campo Largo, levando a perda total da aeronave. Os vinte ocupantes, sendo dezesseis passageiros e quatro tripulantes, sobreviveram ao incidente.[17]

Referências

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