Alagoinhas Atlético Clube
O Alagoinhas Atlético Clube, Atlético da Bahia ou simplesmente Atlético de Alagoinhas é um clube de futebol fundado em 2 de abril de 1970 e sediado na cidade de Alagoinhas, no estado da Bahia. É bicampeão do Campeonato Baiano, sendo junto ao Fluminense de Feira o único clube do interior do estado a conquistar tal feito.
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| Nome | Alagoinhas Atlético Clube | ||
| Alcunhas | Carcará Atlético Baiano | ||
| Mascote | Carcará | ||
| Principal rival | Catuense Fluminense de Feira UNIRB | ||
| Fundação | 2 de abril de 1970 (54 anos) | ||
| Estádio | Antônio Carneiro | ||
| Capacidade | 16 000 espectadores | ||
| Localização | Alagoinhas, BA | ||
| Presidente | Albino Leite[1] | ||
| Treinador(a) | Ronaille Calheira | ||
| Patrocinador(a) | Cevacom Nutrição Animal | ||
| Material (d)esportivo | Niory | ||
| Competição | Baiano - Série A | ||
| Ranking nacional | |||
| Website | atleticodealagoinhas.com.br | ||
| |||
O clube surgiu após a fusão em cinco clubes amadores da cidade e da Seleção Alagoinhense, que vinha constantemente participando do Campeonato Baiano de Seleções Municipais. Sua primeira partida foi no dia 30 de janeiro de 1971 em um amistoso contra o Fluminense de Feira no Carneirão, vencido por 1 a 0.
Seus dois títulos foram conquistados em 2021 quando venceu o Bahia de Feira empatando no jogo de ida e vencendo no jogo de volta por 3 a 2,[3] e em 2022 vencendo o Esporte Clube Jacuipense quando também empatou no jogo de ida e no jogo de volta venceu por 2 a 0.[4]
Além dos títulos, tem dois vice-campeonatos estaduais, ambos contra o Bahia – em 1973, onde perdeu por 2 a 0, e nos pênaltis em 2020, após o empate nos jogos de ida e volta. Na Copa Governador do Estado da Bahia ele também teve dois vice-campeonatos, um em 2010 quando perdeu para o Vitória da Conquista por 1 a 0 no jogo de ida e empatando no jogo de volta, também em 2011, dessa vez com goleada no jogo de ida por 7 a 1 e no jogo de volta perdendo novamente, por 2 a 1. Na Série B do Campeonato Baiano, obteve dois vice-campeonatos, em 1993 e 1998.
O time é conhecido pelo apelido de Carcará, pois seu mascote é o próprio pássaro.
História
Após análises nos campeonatos de futebol amador da cidade de Alagoinhas, em que destacavam-se as participações da Seleção Alagoinhense nos campeonatos intermunicipais, o Grêmio, Ferroviário, Agulha, Juventus, Botafogo e Gato Preto. Com a inauguração do Estádio Municipal Antônio de Figueiredo Carneiro, conhecido como Carneirão, desportistas da cidade resolveram inscrever um clube para a disputa do Campeonato Baiano de Futebol. Como o clubismo era evidente, foi consenso a fundação doutro clube que não os existentes, daí o Alagoinhas Atlético Clube, fundado em 2 de abril de 1970.
Sua primeira participação oficial foi no Campeonato Baiano de 1971. Na sua segunda participação no estadual em 1972, fez uma boa campanha e terminou o campeonato na terceira colocação. Com esse resultado, se qualificou à Série B do Campeonato Brasileiro, sendo essa a sua primeira participação em um campeonato nacional. Terminou na terceira colocação, porém, nenhum dos 4 primeiros colocados subiram naquele ano.
No ano seguinte o time superou a campanha dos anos anteriores, e terminou como vice-campeão de 1973, perdendo por 2 a 0 a final para o Bahia.
Torcidas organizadas
- Torcida Jovem Coral - Fundada em 1 de outubro de 1975 pelos torcedores Gilberto Araújo e Almiro Abade (in memoriam), é a primeira torcida do estado da Bahia. Atualmente vem realizando um trabalho de renovação em seu quadro social, voltando a ser a torcida mais influente no clube.[carece de fontes]
- Torcida Nação Carcará - Fundada em 1 de janeiro de 2008 pelos torcedores Anádio Fonseca, Anderson Fonseca, Antonio Alberto Barbosa (in memoriam), Rodrigo Mercês. [carece de fontes]
- Raça Independente - Fundada pelos torcedores Caio Schramm, Danilo Villa Flor, Leo Santos e Ivo Nogueira [carece de fontes]
- Torcida Caveirão Carcará - Fundada por jovens torcedores Atleticanos, moradores do conjunto Pinto de Aguiar os quais tem em mente apoiar o Carcará em qualquer lugar.[carece de fontes]
- Torcida Organizada Só Canta Atlético - Fundada no final de 2012 com o intuito de cantar e apoiar o time durante todo o jogo, a torcida tem em média 5 ou 6 torcedores que nunca cansam de cantar para apoiar o Carcará cantando sua principal música chamada Atlético. Os fundadores são: João Henrique Santos, Raymundo Neto, Felipe Sampaio (Diretor Principal)[carece de fontes]
Títulos
Principais títulos
| ESTADUAIS | |||
|---|---|---|---|
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Baiano | 2 | 2021 e 2022 | |
| Campeonato Baiano - Segunda Divisão | 1 | 2018 | |
Campanhas de destaque
- 2º Lugar: Campeonato Baiano: 1973 e 2020
- 2º Lugar: Copa Governador do Estado da Bahia: 2010 e 2011
- 2º Lugar: Campeonato Baiano - 2ª Divisão: 1993 e 1998
Categorias de base
| ESTADUAIS | |||
|---|---|---|---|
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Baiano de Futebol Juniores | 1 | 1982 | |
| Copa Gazetinha Infanto-Juvenil | 1 | 1999 | |
| IV Copa Interestadual Nordestina Sub-20 | 1 | 2001 | |
Rivalidades
Seu maior rival é o Catuense, com quem disputa o Clássico da Laranja, uma das maiores rivalidades do interior baiano. Outros rivais são o Fluminense de Feira e o UNIRB, também localizado em Alagoinhas.
Estatísticas
Participações
| Participações em 2024 |
| Competição | Temporadas | Melhor campanha | Anos | P |
R | |
| Campeonato Baiano | 45 | Campeão (2021 e 2022) | 1971-92, 1994-95, 1999-2013, 2019-2024 | 3 | ||
| Segunda Divisão | 8 | Campeão (2018) | 1993, 1996, 1998, 2014-18 | 3 | ||
| Série B | 2 | 3º colocado (1972) | 1972, 1984 | – | – | |
| Série C | 5 | 9º colocado (1981) | 1981, 1988, 2004, 2007-08 | – | – | |
| Série D | 5 | 25°colocado (2020) | 2009, 2020-2023 | – | ||
| Copa do Brasil | 4 | 1ª fase (4 vezes) | 2020-2023 | |||
| Copa do Nordeste | 2 | Quartas de final (2022) | 2022-2023 | |||
Campeonato Baiano
| Ano | Posição |
| 1971 | |
| 1972 | 3º |
| 1973 | 2º |
| 1974 | |
| 1975 | 3º |
| 1976 | 3º |
| 1977 | 6º |
| 1978 | 6º |
| 1979 | 6º |
| 1980 | 6º |
| 1981 | 9º |
| 1982 | |
| 1983 | 10º |
| 1984 | 9º |
| 1985 | 11º |
| 1986 | 10º |
| 1987 | 6º |
| 1988 | 7º |
| 1989 | 8º |
| 1990 | 8º |
| 1991 | |
| 1992 | |
| 1994 | |
| 1995 | 13º (Rebaixado) |
| 1999 | 7º |
| 2000 | 9º |
| 2001 | 9º |
| 2002 | 9º |
| 2003 | 10º |
| 2004 | 12º |
| 2005 | 7º |
| 2006 | 12º |
| 2007 | 3º |
| 2008 | 5º |
| 2009 | 4º |
| 2010 | 6º |
| 2011 | 6º |
| 2012 | 6º |
| 2013 | 12º (Rebaixado) |
| 2019 | 3º |
| 2020 | 2º |
| 2021 | 1º |
| 2022 | 1º |
| 2023 | 8º |
| 2024 | 7º |
Campeonato Baiano 2ª Divisão
| Ano | Posição |
| 1995 | 2º (Promovido) |
| 1996 | 3º |
| 1998 | 2º (Promovido) |
| 2014 | 4º |
| 2015 | 8º |
| 2016 | 4º |
| 2017 | 3º |
| 2018 | 1º (Promovido) |
Copa Governador do Estado da Bahia
| Ano | Posição |
| 2010 | 2º |
| 2011 | 2º |
| 2012 | 3º |
| 2016 | 7º |
Campeonato Brasileiro Série B
| Ano | Posição |
| 1972 | 3º |
| 1984 | 26º |
Campeonato Brasileiro Série C
| Ano | Posição |
| 1981 | 9º |
| 1988 | 24º |
| 2004 | 34º |
| 2007 | 49º |
| 2008 | 43º |
Campeonato Brasileiro Série D
| Ano | Posição |
| 2009 | 37º |
| 2020 | 25º |
| 2021 | 39° |
| 2022 | 57° |
| 2023 | 49° |
Copa do Brasil
| Ano | Posição |
| 2020 | 60º |
| 2021 | 85º |
| 2022 | 54º |
| 2023 | 62º |
Ranking da CBF
- Posição: 137º[2]
- Pontuação: 330 pontos
Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.
Ligações externas
Referências
- «Presidente do Atlético de Alagoinhas, Albino Leite fala sobre objetivo no Baianão: "Temos que buscar calendário" - Bahia Notícias». www.bahianoticias.com.br. 12 de janeiro de 2024. Consultado em 22 de janeiro de 2024
- CBF (1 de março de 2021). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2021» (PDF)
- «Atlético de Alagoinhas vence Bahia de Feira e conquista o Campeonato Baiano». UOL. 23 de maio de 2021. Consultado em 14 de abril de 2024
- «Atlético-BA vence Jacuipense e é bicampeão do Campeonato Baiano». UOL. 10 de abril de 2022. Consultado em 14 de abril de 2024
- «O dia em que Garrincha 'substituiu' Pelé em Alagoinhas e parou a cidade». www.correio24horas.com.br. Consultado em 22 de janeiro de 2024


